Após a grande repercussão de um vídeo divulgado nas redes sociais, no qual a mãe Claudia Paes denuncia uma médica do hospital Nair Alves de Souza, por negar a remarcação de um exame para o seu filho que é cardiopata. A médica Raquel Bathomarco resolveu expor sua versão dos fatos em nota oficial, na última segunda-feira (10).
Em nota, a médica nega a acusação de que não atendeu o filho de Claudia e esclareceu como teria ocorrido o atendimento.
Confira a nota na íntegra:
Em atenção à imprensa e à sociedade pauloafonsina, em virtude à veiculação do vídeo gravado pela Sra. Claudeane Paz Ramos que circula em redes sociais e em aplicativos de mensagens, onde se atribuiu a ausência de atendimento médico ao filho menor da referida senhora no dia 06.07.2017 a Dra.Raquel Bathomarco Rocha CRM/BA24.451, médica, que jamais respondeu a qualquer procedimento ético profissional junto ao CRM/BA, ou em qualquer outro Estado da Federação, vem esclarecer que:
No dia 06.07.2017, por volta 17:30 ingressou no Pronto Atendimento do Hospital Nair Alves de Souza o filho da referida senhora, se fazendo acompanhar desta.
Diferentemente do que fora divulgado, não houve qualquer negativa no atendimento no menor, a criança foi atendida, pesada e entrevistada sobre a sua condição de saúde;
O menor foi atendido, porém não aparentava qualquer sinal de que fizesse tratar de situação emergencial, aparentava lucidez, sinais vitais ativos, altura e peso normais e compatíveis para a idade e interagindo com as perguntas médicas de práxis;
Ocorre que, conforme determina protocolo médico, foi perguntado à mãe qual seria a emergência que estaria acometida o menor; e foi respondido pela mãe que nenhuma, e que pelo fato da criança ser cardiopata, deveria ser realizado exame coagulograma com a finalidade de aferir as taxas de coagulação;
Assim, foi explicado à senhora que por se tratar de exame de rotina, já que a criança não estaria em situação emergencial, o aludido exame poderia ser realizado em horário administrativo no laboratório do HNAS, conforme protocolo da unidade; o que, em face da negativa de realização do exame naquela oportunidade, gerou insatisfação por parte da mãe;
Assim o vídeo realizado pela Senhora, se deu com a finalidade criar uma situação embaraçosa para a médica, como também para todos que ali estavam, não só desacatando os funcionários públicos que estavam desempenhando suas atividades, como também atingindo diretamente a imagem da médica e da instituição hospitalar;
Ademais, não houve qualquer agressão contra essa senhora, apesar do seu descontrole emocional, foi retirada do recinto sem que houvesse qualquer contato físico com esta;
Friso que todas as medidas judiciais já estão sendo tomadas, por intermédio de meu advogado Dr. Rodrigo Coppieters, no sentido de atribuir responsabilidade cível e criminal dos responsáveis pela transmissão dos vídeos e da divulgação de inverdades relativa a conduta médica da subscritora.
Assim, em respeito aos veículos de comunicação que enfocam na ética na divulgação de suas notícias e em atenção ao povo de Paulo Afonso e região, emito a presente nota com a nítida intensão de esclarecer os fatos.
Atenciosamente,
Paulo Afonso, 10 de Julho de 2017.
Dra. Raquel Bathomarco Rocha
CRM/BA 24.451