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Em livro, Rafael Ilha conta que fez sexo com psiquiatra

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No dia 2 de setembro, chega às livrarias o livro Rafael Ilha: As Pedras do Meu Caminho, biografia do ex-Polegar, que foi escrita por Sônia Abrão. A obra conta com 304 páginas e será lançada pela editora Escrituras.
 
No capítulo nove, o cantor fala de sua passagem traumática em uma clínica de psiquiatria.
 
"Fui removido de casa com camisa-de-força, amarrado pelos enfermeiros, à luz do dia! Imagine um dependente químico indo para uma clínica de doentes mentais, recebendo o mesmo tratamento que eles! Vivi um pesadelo!"
 
Rafael contou que passou por uma tortura psicológica.
 
"Os pacientes me cercavam, me batiam, eram loucos, com problemas psiquiátricos gravíssimos. Além disso, eu era muito medicado. Qualquer coisa que falasse, qualquer desvio de comportamento, lá vinham as injeções! Era um clima de terror!".
 
O livro conta que, quando Rafael achou que não teria salvação, alguém se apaixonou por ele.
 
"Como eu era muito conhecido na época, a dra. Elizabeth acabou dando uma atenção especial ao meu caso. Ela mesma fazia meu atendimento, coisa que não acontecia com os outros internos. Então, durante as sessões de terapia, comecei a falar tudo o que sentia, inclusive sobre a dificuldade da abstinência sexual".
 
No livro, Rafael diz que a doutora foi se interessando por ele.
 
"(…) Um dia me aproximei dela e a beijei. Corri o maior risco, porque naquele momento, poderia ter me dado uma bofetada, chamado a segurança, os enfermeiros, ter mandado me dopar de novo, mas, pra minha agradável surpresa, não aconteceu nada disso! Eu estava certo. Ela correspondeu, me beijou também, o clima esquentou e acabamos fazendo sexo ali mesmo no consultório".
 
Por conta disso, Rafael ganhou períodos de liberdade: “Elizabeth me tirava da clínica para passarmos as noites juntos. Eu ia para a casa dela durante a semana, dormia lá e depois voltava. Numa dessas idas, peguei dinheiro, o carro dela e fui comprar droga e beber. Ela soube, mas não se importou, deixou de me controlar, não agia mais como minha psiquiatra. Estava apaixonada!”.

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