Elize Matsunaga, condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido, Marcos Kitano Matsunaga, chegou a trabalhar como motorista de aplicativo em Franca (SP). A informação foi divulgada pelo biógrafo Ulisses Campbell e confirmada pela TaxiMaxim à CNN Brasil, que informou cadastro regular, boa avaliação e ausência de reclamações. Segundo o autor, ela usava o nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, e tinha nota 4,8 em uma escala de 0 a 5.
Condenada em 2016 a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão, Elize teve a pena reduzida para 16 anos e 3 meses pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2019. Em 2022, deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé em liberdade condicional, condição em que precisa comprovar renda lícita para se sustentar.
A TaxiMaxim afirmou acreditar na ressocialização e disse que os critérios para cadastro incluem Carteira Nacional de Habilitação válida, veículo em condições e documentação regular. A empresa confirmou a boa avaliação de Elize no aplicativo e a inexistência de queixas registradas durante o período de atividade. Não há informação pública se ela permanece como motorista ativa.
O caso voltou a repercutir com a estreia de “Tremembé”, produção do Prime Video que aborda personagens de casos criminais de grande visibilidade e reacendeu o interesse do público por desdobramentos envolvendo os envolvidos.
No histórico do processo, Elize confessou o crime ocorrido em 2012, em São Paulo, foi julgada em 2016 e obteve redução de pena em 2019. Em 2022, progrediu para a liberdade condicional, quando passou a responder a exigências legais como manutenção de endereço atualizado, comparecimento periódico à Vara de Execuções e comprovação de renda.

