Em um desenvolvimento recente no caso envolvendo a apresentadora Ana Hickmann e seu marido, Alexandre Correa, a Justiça decidiu a favor do empresário em relação às alegações de violência doméstica. A decisão, proferida pela juíza da Vara de Violência Familiar na última sexta-feira (1º/12), permitirá que Correa retome o contato com seu filho de 10 anos, Alezinho, que estava sem ver o pai desde a denúncia de agressão em 11 de novembro.
Conforme divulgado no Diário Oficial da Justiça, a magistrada enfatizou que a proximidade de Correa com familiares de Ana Hickmann não impede seu direito de visitar o filho. As visitas, no entanto, serão assistidas por terceiros até que um regime de visitas seja estabelecido pela Vara de Família.
Durante a audiência, representantes legais das duas partes estiveram presentes, e a decisão inicial foi suavizada, permitindo encontros entre Alexandre e o filho. A questão do acesso às empresas conjuntas do casal ainda está sob análise, e Correa está proibido de frequentar os escritórios e de manter contato com funcionários.
O caso ganhou complexidade após Ana Hickmann insinuar, em entrevista ao programa Domingo Espetacular da Record TV, a existência de operações financeiras ilícitas em seu nome. Uma análise feita por um perito grafotécnico judicial revelou divergências nas assinaturas da apresentadora em documentos bancários.
Ana Hickmann, em declaração ao programa de Carolina Ferraz em 24 de novembro, mencionou uma ampla investigação sobre fraude, desvio e falsidade ideológica. Ela afirmou ter encontrado documentos e cheques com assinaturas que não reconhece como suas, descrevendo sua relação com Correa como “tóxica”.
No contexto da violência doméstica ocorrida em 11 de novembro, Hickmann questionou Correa sobre a venda de imóveis para quitar dívidas, uma situação confirmada por ele em uma entrevista ao programa Chupim da Metropolitana FM em 29 de novembro.
Além disso, Hickmann destacou a gestão de Correa sobre seus negócios e finanças pessoais, expressando sua confiança total nele. No entanto, de acordo com uma petição do Banco Safra, o casal e suas empresas enfrentam 46 processos de execução, somando dívidas de R$ 14,6 milhões. Eles também devem R$ 8,5 milhões a instituições como Banco do Brasil, Sicredi e Bradesco.
