Salvador viveu um fim de semana cheio de música e cultura entre quinta‑feira, 6, e domingo, 9 de novembro. Espetáculos grandes e pequenos, eventos gratuitos e shows pagos ocuparam a cidade e a Região Metropolitana — do Parque de Exposições às conchas acústicas e bares do Rio Vermelho.
Afropunk e grandes palcos
O Afropunk tomou o Parque de Exposições (Av. Luís Viana Filho, 1590 – Paralela) nos dias 8 e 9 de novembro. No sábado, subiram ao palco nomes como:
- Coco Jones
- BK’
- ÀttooxxÁ
- Péricles
- Núbia convida Muzenza
- Budah convida Wyclef Jean
- Boneka
No domingo, a programação trouxe BaianaSystem + Sister Nancy, Liniker, Tems, Tatau convida Márcia Short e Lazzo, Os Garotin, MC Luanna e DJ Umiranda. Os ingressos foram vendidos online a partir de R$ 99.
Shows individuais e programação para públicos variados
Entre os shows individuais, Fábio Jr. apresentou o projeto Bem Mais Que Os Meus 20 e Poucos Anos na Concha Acústica do TCA (Av. Alberto Pinto, 11 – Campo Grande) às 19h, com ingressos entre R$ 150 e R$ 260. O cantor Uel levou o samba do novo projeto “Tem Que Aproveitar” ao Clube Espanhol (Av. Oceânica, 1404 – Ondina) às 16h, com ingressos a R$ 50.
Também houve opções voltadas às crianças: a CAIXA Cultural Salvador exibiu o musical infantojuvenil Menino Mandela no Espaço Caixa Cultural (R. Carlos Gomes, 57 – Centro) em sessões às 15h e 17h, com meia a R$ 15 e inteira a R$ 30. E o Festival Oxe é Jazz celebrou o Novembro Negro com apresentação do trombonista Joabe Reis no Parque Costa Azul (Rua Adelaide Costa, s/nº – Costa Azul), em evento gratuito.
Destaques, encontros e eventos gratuitos
Houveram ainda atrações que misturam tradição e novidade: o Samba‑Jazz na JAM no MAM (Praça Maestro Letieres Leite, Solar do Unhão) no sábado (8) a partir das 17h (ingressos entre R$ 5 e R$ 40); o espetáculo Baía Profunda, de Mateus Aleluia, com a Orquestra Afrosinfônica na Concha Acústica do TCA às 19h (ingressos a R$ 120, meia a R$ 60 e ingresso solidário a R$ 84); e o evento Arrocha Cidade Baixa no Clube dos Oficiais (Av. Dendezeiros do Bonfim, 138 – Roma) a partir das 20h, com ingressos a partir de R$ 60.
Em polos tradicionais da cidade, a agenda também se movimentou: Simplesmente Luís e Kawanzinho tocaram no Jubiabar (Rua Conselheiro Pedro Luiz, 79 – Rio Vermelho); a Roda de Samba Mulheres de Itapuã voltou ao Quiosque Mirante do Parque do Abaeté com entrada gratuita; o projeto Banjo Novo realizou sua 32ª edição na Casa Pia de São Joaquim — com ingressos esgotados — e a Casa Verão Hidden recebeu Mãeana, também com casa cheia.
Festivais, feiras e vida noturna
O Festival Nosso Futuro – França–Brasil, Diálogos com a África seguiu até sábado (8) no Pelourinho, com apresentações da harpista senegalesa Senny Camara e da artista baiana Márcia Short no Largo Quincas Berro D’Água. A Feira Literária de Autoras Baianas – Marcas Contemporâneas ocupou o Goethe‑Institut Salvador (Av. Sete de Setembro, 1809 – Vitória) entre 7 e 9 de novembro, com feiras, mesas e oficinas gratuitas.
Na vida noturna, a Turnê Nacional Colab reuniu Afrobaile, Yolo, Africanize Party e Everyday People no Pátio Ordem Terceira (Rua da Ordem Terceira, 2 – Centro Histórico), das 19h às 3h, com ingressos a partir de R$ 70. O Pente fez um esquenta do Afropunk no Bombar (Largo de Santana, 80 – Rio Vermelho) com ingressos antecipados a R$ 20; e a festa A LAJE ocupou o Amsterdam Salvador (Rua João Gomes, 249 – Rio Vermelho) com entrada gratuita mediante retirada online.
Encerramento e balanço
Para fechar, o Coral do Mosteiro de São Bento celebrou 60 anos no Teatro Sesc‑Senac Pelourinho, e o projeto Quinta Brasileira trouxe música popular e jazz ao Velho Espanha Bar e Cultura (Rua Gen. Labatut, 38 – Barris), com contribuições voluntárias a partir de R$ 20. O que ficou claro foi a diversidade: de grandes festivais a encontros locais, com opções pagas e gratuitas espalhadas pela capital e pela RMS.

