A apresentadora Adriane Galisteu estava prestes a lançar na HBO Max a série “Meu Ayrton, por Adriane Galisteu”, em que conta sua convivência com o piloto Ayrton Senna (morto em 1994). O projeto surgiu depois de uma participação discreta de Galisteu na série “Senna”, da Netflix, cuja presença acabou reduzida por conta de desentendimentos com a família do piloto.
Por que fazer essa série?
Mas era uma resposta à produção concorrente? Ela nega. Galisteu deixou claro que não quis provocar polêmica nem revidar: a ideia era apenas contar a própria história, do seu jeito. Como ela mesma disse, não se trata de uma resposta — é a sua versão e ponto final.
Na série, a apresentadora busca mostrar um Ayrton menos conhecido, longe das pistas, enfatizando a imagem humana do piloto. Galisteu reforça que, além do talento como piloto, Senna foi alguém admirável fora do automobilismo, e que isso merece ser lembrado.
Revisitar lembranças difíceis não foi fácil: ela contou que o processo foi emocional e por vezes exaustivo. Houve momentos em que pensou em desistir — se sentia angustiada e chegou a dizer que não queria mais seguir com tudo aquilo. Ainda assim, seguiu adiante.
O apoio do marido, Alexandre Iodice, foi decisivo. Galisteu relatou que ele sempre a encorajou a continuar, lembrando também do filho do casal, Vittorio, e da importância de registrar essa memória para as próximas gerações.
Ela falou sobre a urgência de produzir o material naquele momento: não porque a história vá se perder imediatamente, mas porque, aos poucos, memórias e testemunhos se esvaem. Mesmo reconhecendo o trabalho da família na preservação da imagem de Senna, Galisteu quis deixar sua contribuição pessoal.
Em resumo: a série é a tentativa de contar um lado íntimo de Ayrton Senna pela perspectiva de quem conviveu com ele, lançada na HBO Max, e, segundo Galisteu, não tem o objetivo de ser uma resposta à série “Senna”, da Netflix.

