Adriane Galisteu, 52 anos, abriu o coração em uma conversa sincera no Lady Night, com a apresentadora Tatá Werneck. Ela falou sobre o relacionamento com Ayrton Senna, resgatando memórias que misturam carinho, saudade e surpresa.
Entre a imagem pública e o privado
Galisteu comentou a diferença entre o que o mundo conhece do piloto e o que viveu ao lado dele. “O lado piloto todo mundo conhece bem… Mas como homem, como namorado, como pessoa, ele era ainda melhor”, disse ela, lembrando que a intimidade trouxe uma visão mais humana e afetiva de Senna. Quem imaginaria que ao lado do ídolo ela se sentia tão acolhida?
Em vários trechos da entrevista, Adriane contou que se sentiu como uma princesa em certos momentos da relação — não no sentido de conto de fadas vazio, mas na sensação de ser cuidada e valorizada no dia a dia.
O tempo, a perda e os desejos
Ao falar sobre envelhecer, ela deixou claro que a preocupação não é estética, e sim a passagem do tempo e os sonhos pessoais. “Meu problema não é com a falta de colágeno… Eu quero ver neto, bisneto, eu gosto daqui, não queria ir embora”, contou, com a honestidade de quem pensa nas prioridades da vida.
Tatá Werneck também ressaltou as perdas que marcaram Galisteu — o pai, Ayrton Senna e um irmão — e como isso moldou a forma dela encarar o presente. “Com as perdas fora de hora, meu pai, Ayrton, meu irmão, aprendi que a gente tem que viver o agora, não é amanhã, é agora. Então, realize seus sonhos, faça o que tem vontade, aproveite o que você tem”, disse Adriane, em um convite claro para valorizar o presente.
Revirar gavetas e contar a história
Atrás da conversa, Galisteu confirmou que está produzindo um documentário sobre essa fase da vida — um projeto que ela define como emocionalmente desafiador. “É um trabalho muito difícil para mim, porque essas gavetas estavam todas fechadas, trancadas, bem organizadas, e eu tive que mexer em todas elas”, revelou, mostrando a coragem necessária para revisitar lembranças.
Segundo Adriane, o documentário vai trazer um olhar mais íntimo e humano de Ayrton Senna, contado por quem conviveu com ele de perto. É uma maneira de compartilhar memórias pessoais com uma geração nova que também merece conhecer esse lado menos conhecido do piloto.
Por fim, ela deixou a mensagem que permeou a entrevista: a vida é para ser vivida agora. E, ao escolher revisitar seu passado, Galisteu mostra que nem sempre é fácil, mas pode ser necessário — tanto para quem conta quanto para quem vai ouvir.