Se você terminou Hollow Knight: Silksong ou ainda não teve a chance de jogar, há boas alternativas para matar a vontade por exploração, ambientes sombrios e combates desafiadores. Uma seleção reuniu 10 jogos que seguem esse espírito, cada um com sua personalidade — alguns mais rápidos, outros mais contemplativos.
- Ori and the Blind Forest
- Ori and the Will of the Wisps
- Axiom Verge
- Blasphemous
- Moonscars
- The Last Faith
- Nine Sols
- Dead Cells
- Ender Lilies: Quietus of the Knights
- Ender Magnolia: Bloom in the Mist
O que esperar de cada um
Ori and the Blind Forest coloca você no controle de Ori e Sein na Floresta de Nibel. É um metroidvania com foco em plataformas, resolução de quebra‑cabeças e habilidades que abrem novas áreas. O visual pintado à mão e a trilha orquestrada fazem a experiência parecer uma fábula triste e bonita ao mesmo tempo. A sequência, Ori and the Will of the Wisps, amplia o universo de Niwen, adiciona combate corpo a corpo e um sistema de upgrades por fragmentos; também traz missões secundárias, desafios contra o tempo e cenários multicamadas que deixam a exploração mais rica.
Axiom Verge é um metroidvania 2D com estética retrô, claramente inspirado na era 16‑bit. O protagonista, Trace, desperta no mundo alienígena Sudra e encontra mais de 60 habilidades e itens. O jogo bebe da fonte de clássicos como Metroid e Contra, com exploração não linear e segredos por todo lado.
Dead Cells segue a linha do roguevania: níveis gerados proceduralmente, permadeath e uma progressão que depende do aprendizado entre derrotas. O combate é rápido e punitivo, e o design traz ecos de jogos como Dark Souls — ou seja, você vence com prática e timing.
Blasphemous tem uma atmosfera gótica e pesada, inspirada em arte religiosa e mitologia. Você joga como o Penitente em Cvstodia, um lugar marcado por um fenômeno chamado Milagre; os inimigos e chefes exigem combates precisos e bastante atenção ao padrão de ataque.
Moonscars coloca você na pele de Grey Irma, uma guerreira feita de barro e ossos em busca do criador. O jogo recompensa quem domina esquivas, parries e o uso de magias conhecidas como Witchery. Novamente, morrer faz parte da curva de aprendizado: cada falha ensina algo novo.
The Last Faith apresenta o protagonista Eric, que acorda sem memória num mundo gótico tomado por divindades ancestrais. O jogo mistura pixel art detalhada com combate corpo a corpo, magias arcanas e até armas de fogo — uma mistura de estética clássica com sistemas mais modernos.
Nine Sols traz uma estética que une o oriental ao cyberpunk — o chamado taopunk. Você controla Yi, com ataques de espada, deflexões, talismãs explosivos e muita exploração vertical: prepare‑se para subir e descer ambientes complexos.
Para quem prefere um tom mais melancólico com mecânicas de invocação, há Ender Lilies: Quietus of the Knights, que conta a jornada de Lily, uma sacerdotisa que purifica cavaleiros corrompidos depois que uma chuva mortal transformou seres em mortos‑vivos. A sequência, Ender Magnolia: Bloom in the Mist, foca em Lilac, uma Afinadora que enfrenta a Chuva da Morte em cenários tomados por gases tóxicos; o jogo permite invocar aliados, desbloquear habilidades e purificar homúnculos.
Quer algo mais visceral ou mais poético? As opções vão do combate frenético ao estudo cuidadoso de mapas e histórias. Em comum, todas oferecem sensação de descoberta e desafio.
Por fim, a cobertura deixou claro que esses títulos estão espalhados por várias plataformas — de computadores a consoles portáteis e domésticos — então há alternativas para diferentes gostos e aparelhos. Se você busca algo na linha de Hollow Knight ou Silksong, essa lista é um bom ponto de partida.