Salvador, na Bahia — Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 mostram que, no ano passado, foram furtados 498.516 celulares e roubados 419.232 aparelhos no Brasil.
Em meio a esse cenário, a Vivo lançou, nesta sexta-feira (17), o serviço Proteção Rua, oferecido por R$ 5 mensais, com a proposta de dificultar o acesso a dados sensíveis — sobretudo bancários — em caso de furto ou roubo.
Como funciona
Ao contrário de simplesmente suspender o sinal, o mecanismo limita o uso de certos aplicativos com base na localização. O assinante cadastra até 20 ‘espaços seguros’, cada um com raio de até 1 km. Dentro desses perímetros, os apps selecionados funcionam normalmente; fora deles, esses mesmos aplicativos ficam sem conexão de dados móveis.
Se o usuário precisar usar os aplicativos fora das áreas pré-definidas, há uma opção de liberação temporária por meio de uma senha única entregue na configuração do serviço. A restrição vale apenas para quem contratar o serviço.
- Cadastro de até 20 espaços seguros (até 1 km de raio cada).
- Apps selecionados perdem conexão de dados móveis fora desses espaços.
- Liberação eventual com senha única.
- Somente para assinantes; custo de R$ 5 mensais.
“Nosso esforço é sempre no sentido de proteger os dispositivos e informações pessoais, disponibilizando produtos que combinam segurança e qualidade, estabelecendo novos padrões no mercado.”
Flávia Carneiro, diretora de marketing da Vivo, disse que a iniciativa é mais uma camada de proteção para evitar fraudes e reduzir prejuízos financeiros causados pelo uso indevido de aplicativos após a subtração dos aparelhos.
Especialistas e autoridades citados pelo anuário lembram que criminosos buscam especialmente dados bancários e outras informações sensíveis quando roubam ou furtam celulares.
A Vivo informou que o Proteção Rua passa a ser ofertado nesta sexta e estará disponível mediante adesão e cobrança mensal.