Muitos usuários do Windows na Bahia descobriram que não era preciso sair do sistema para ter um PC mais rápido e ajustado ao próprio jeito de trabalhar. Em vez de trocar de plataforma, eles trouxeram para o Windows uma postura típica do Linux: mais controle, menos desperdício e automação onde fazia sentido.
Cinco hábitos que mudaram a rotina
- Tratar o sistema como um kit de ferramentas: removeram programas pré-instalados considerados supérfluos (o chamado bloatware) e trocaram aplicativos padrão por opções mais adequadas ao uso diário, ajustando aparência e comportamento do sistema.
- Automatizar tarefas repetitivas: usaram scripts e pequenos utilitários para poupar tempo e reduzir erros — exemplos citados foram PowerShell e AutoHotkey, úteis em ações como renomeação em massa ou inicialização de conjuntos de programas.
- Manter o sistema transparente: monitoraram processos e serviços para encontrar o que consumia demais; ferramentas como o Process Explorer ajudaram a identificar programas que retardavam a inicialização ou a operação, permitindo desativações pontuais.
- Priorizar soluções leves e minimalistas: preferiram apps especializados e de baixo consumo de recursos, além de adotar uma interface mais limpa — menos ícones na área de trabalho e uma barra de tarefas organizada fizeram diferença na fluidez.
- Reconhecer semelhanças e assumir controle: passaram a ver o Windows como uma plataforma flexível, combinando software de código aberto e opções de personalização para alinhar o sistema ao próprio fluxo de trabalho.
Por que isso funcionou? Porque muitas das mudanças não exigiram abandonar a familiaridade com o Windows: tratou-se de aplicar hábitos de gestão e eficiência inspirados no Linux, mantendo a usabilidade conhecida enquanto se ganhava estabilidade e produtividade.
O resultado prático foi claro: menos processos desnecessários na inicialização, resposta mais rápida em tarefas cotidianas e menos tempo perdido com operações repetitivas — tudo isso sem trocar o sistema operacional.

