As tarifas de importação de 50%, impostas pelo governo de Donald Trump a uma lista de produtos brasileiros, entraram em vigor nesta quarta-feira. O decreto foi assinado no último dia 30 e a medida já está valendo. A Casa Branca justificou a ação como uma resposta a decisões do governo brasileiro, alegando que representam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.
Entre os produtos do Brasil que serão mais impactados pela nova tarifação estão o café, a carne bovina e algumas frutas, como a manga. Conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, um volume de US$ 14,5 bilhões em exportações brasileiras – o que corresponde a 35,9% do total de US$ 40,4 bilhões – está agora sujeito a essa tarifa adicional.
Impacto no Comércio
Apesar da lista de produtos sobretaxados, existe também um extenso rol de quase 700 itens que não sofrerão aumento nas tarifas. Essa lista inclui produtos como suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e alguns tipos de metais e madeira, garantindo que parte significativa do comércio bilateral permaneça inalterada.
Análise Setorial
Em meio a esse cenário de mudanças nas relações comerciais, especialistas já começam a avaliar as consequências para diversos setores. Arthur Igreja, que é especialista em tecnologia e inovação, ofereceu uma análise sobre como as novas tarifas devem impactar especificamente o setor de tecnologia. A discussão foi apresentada no Olhar Digital News.