Uma investigação recente conduzida pelo professor Mark Stoyle, da Universidade de Southampton, trouxe à tona novas evidências sobre a última mulher condenada por bruxaria na Inglaterra. Alice Molland, que teria sido executada em 1685, pode na verdade ter escapado da morte devido a um erro de grafia nos registros judiciais da época.
Segundo Stoyle, um erro na transcrição de documentos antigos confundiu os nomes de Alice e Avis Molland, levando historiadores a acreditar que Alice foi a última bruxa executada no país. O professor explica que, se a grafia errada foi a causa da confusão, isso significa que a verdadeira acusada, Avis, pode ter sido a mulher que sobreviveu.
Alice foi julgada no Castelo de Exeter por ter supostamente enfeitiçado três vizinhos. A nova pesquisa sugere que Avis Molland, uma viúva pobre na época do julgamento, pode ter sido a mulher que realmente enfrentou a acusação. O estudo de Stoyle, que será publicado na revista The Historian, destaca a importância de revisar a história com base em evidências mais precisas.
