Curiosidades e Tecnologia
Planta amazônica pode combater zika, revela estudo da Unesp
“Óleo de copaíba em nanoemulsão mostra potencial contra o vírus zika em estudo da Unesp, revelando avanços promissores na pesquisa.”
Uma descoberta fascinante emerge da imensidão da Amazônia, conectando saberes antigos à ciência moderna. O óleo de uma planta conhecida como copaíba, tradicionalmente usada por povos indígenas para curar enfermidades da pele, está agora sob os holofotes da pesquisa científica por uma razão surpreendente: seu potencial para combater o vírus zika.
Em um estudo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), pesquisadores transformaram esse óleo em uma nanoemulsão, uma forma que permite que o medicamento chegue com precisão onde é necessário. E os resultados? Eles apontam para uma possibilidade animadora. Em testes feitos em laboratório (in vitro), essa emulsão demonstrou ter efeito antiviral, atacando o vírus zika de forma eficaz.
Como a Copaíba pode Mudar o Jogo contra o Zika
O estudo mostrou que essa nanoemulsão de copaíba não apenas se mantém estável por até 60 dias quando armazenada em baixas temperaturas, mas também pode ser absorvida pelas células infectadas pelo vírus. Quando experimentaram tratar essas células com a nanoemulsão em uma concentração segura, uma surpreendente redução de 80% na atividade viral foi observada. Sim, você leu certo: 80%!
Curiosamente, uma emulsão similar, mas sem o óleo de copaíba, também apresentou alguma eficácia, reduzindo o vírus em 70%. Isso levanta questões interessantes sobre os elementos das nanoemulsões que contribuem para este efeito antiviral, destacando especialmente a lecitina do ovo, um ingrediente comum nestas emulsões.
Ainda assim, os cientistas enfatizaram que mais pesquisa é necessária. Isso porque, apesar dos resultados promissores, o papel exato da lecitina do ovo e do óleo de copaíba na inibição do vírus ainda é incerto. Além disso, estudos anteriores já mostraram que nanoemulsões feitas de ingredientes alimentares naturais podem ter efeitos anti-virais. Portanto, o caminho à frente inclui desvendar exatamente como essas substâncias barram a replicação do vírus zika. Segundo informações da Agência FAPESP, essa descoberta abre portas para novas formas de tratamento, mas ainda há muito o que explorar.
Assim, enquanto o mundo busca soluções para problemas de saúde complexos, a resposta pode estar na natureza, e mais especificamente, em uma planta amazônica usada há séculos pelos povos indígenas. A ciência, mais uma vez, encontra sabedoria nos lugares mais antigos da Terra.
-
Polícia e investigação23 horas atrás
Idosa é abandonada nua pela própria filha e resgatada em Camaçari, Bahia
-
Polícia e investigação14 horas atrás
Menina de 13 anos é morta a tiros pelo namorado, de 15, em Santana do Ipanema
-
Cenário Político14 horas atrás
SUS expande tratamento para doença falciforme com novos medicamentos
-
Curiosidades e Tecnologia24 horas atrás
Resultado provisório da avaliação de títulos para delegado da PC/AL é divulgado
-
Polícia e investigação12 horas atrás
Motociclista embriagado colide com cerca de arame farpado em Delmiro Gouveia
-
Polícia e investigação23 horas atrás
Possível esquizofrenia e drogas: Detalhes sobre o jovem que arrancou olho do avô
-
Entretenimento13 horas atrás
Ludmilla é hospitalizada após acidente durante jogo de bola
-
Polícia e investigação11 horas atrás
Mulher perde um dente após levar soco do ex-namorado em Salvador