Picape revolucionária promete autonomia recorde de 1.031 km após lançamento na China

Recentemente, o mercado automotivo testemunhou o surgimento de uma revolução sobre rodas na China – uma picape produzida pela Changan, que promete deixar marcas profundas no segmento de veículos elétricos devido à sua autonomia ímpar de até 1.031 quilômetros com uma única carga. Este feito foi apresentado pela primeira vez no prestigioso Salão do Automóvel de Guangzhou em 2023, onde a montadora revelou a versão de longo alcance de seu inovador modelo.

Mergulhando nos detalhes técnicos, a picape se destaca não apenas por sua autonomia, mas também por sua configuração. O modelo apresenta opções de um ou dois motores elétricos. Na configuração de entrada, encontramos um motor monomotor de 174 cavalos localizado no eixo traseiro, enquanto os modelos de tração integral abrigam um segundo motor elétrico, elevando a potência combinada para 268 cavalos. Ambas as variantes compartilham uma inovação notável: um motor turboalimentado de 2,0 litros que atua como gerador de eletricidade, expandindo significativamente a autonomia do veículo.

A bateria que alimenta este veículo é uma unidade de fosfato de ferro-lítio de 31,18 kWh, que, por si só, já seria capaz de fornecer uma autonomia elétrica de 180 quilômetros segundo o padrão de teste chinês CLTC. No entanto, é a sinergia entre a bateria elétrica e o motor a combustão que desbloqueia o impressionante alcance total da picape. Além de suas especificações técnicas, o veículo ostenta dimensões generosas, oferecendo vasto espaço para carga e passageiros em várias configurações.

Além de sua impressionante capacidade de bateria e motor, a picape da Changan é dotada de uma cabine tecnologicamente avançada, apresentando duas telas integradas: uma de 7,5 polegadas como painel de instrumentos atrás do volante e uma principal de 12 polegadas sensível ao toque. Complementando a experiência de condução há funcionalidades como o carregamento sem fio e a possibilidade de receber atualizações remotas via OTA (Over The Air).

No aspecto financeiro, esse modelo propulsiona a questão de acessibilidade em veículos elétricos de alta autonomia a uma nova fronteira. A versão básica começa com um preço que se traduz aproximadamente em R$ 98 mil, desconsiderando impostos, com as versões de tração integral e aquelas com maior espaço de carga solicitando um investimento modestamente superior.

Este lançamento não apenas redefine as expectativas para o alcance dos veículos elétricos mas também sublinha um marco importante na jornada em direção à sustentabilidade e inovação no setor automotivo global. Com a implementação de soluções híbridas que ampliam a autonomia, a indústria segue em um caminho promissor de diminuir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar o impacto ambiental.