O Ministério do Interior do Paquistão anunciou que o X, antes conhecido como Twitter, foi bloqueado no país por razões de segurança nacional. Este anúncio veio após especulações que surgiram em fevereiro, coincidindo com o período eleitoral. A decisão foi baseada em avaliações de relatórios sigilosos fornecidos por agências de segurança e inteligência paquistanesas.
Segundo o Ministério, a ação foi necessária devido à presença de usuários na plataforma que, segundo eles, tentavam criar desordem para desestabilizar o Paquistão. A empresa liderada por Elon Musk expressou que está em diálogo com o governo paquistanês para resolver as questões levantadas. Desde a data das eleições nacionais, em 8 de fevereiro, o acesso ao X está restrito no país.
Interessante notar que, apesar do bloqueio, funcionários do governo continuam acessando o X usando VPNs. Essas ferramentas permitem contornar restrições regionais impostas à internet, garantindo o acesso a sites bloqueados.
Em um desenvolvimento relacionado, a Comissão Eleitoral da Índia também tomou medidas contra o X, exigindo a remoção de conteúdos publicados por políticos, partidos e candidatos. Esta ordem, emitida um dia antes do anúncio do Paquistão, buscava eliminar publicações que violavam o código de conduta eleitoral indiano, ao qual a empresa de Elon Musk prontamente atendeu.
