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Os perigos ocultos dos anabolizantes: Entenda os riscos do uso sem prescrição

Uso indiscriminado de anabolizantes aumenta o risco de morte em três vezes, alerta o CFM.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Os anabolizantes são substâncias frequentemente associadas ao aumento de massa muscular e melhoria de desempenho físico, mas seu uso sem prescrição médica apresenta riscos significativos à saúde, conforme destacado por especialistas e regulamentações recentes.

Os esteroides anabolizantes têm indicações clínicas específicas, principalmente para pacientes com condições de saúde críticas que afetam o peso e a massa muscular, como diversas disfunções e adaptações hormonais, incluindo o hipogonadismo masculino. Contudo, é notável o uso indiscriminado dessas substâncias por frequentadores de academias, visando benefícios estéticos.

Este comportamento levou à criação da Resolução 2.333/23 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe a prescrição de terapias hormonais com o objetivo de estética, aumento de massa muscular ou melhoria do desempenho esportivo. A medida baseia-se em evidências científicas que apontam os severos riscos e danos à saúde associados ao uso desses produtos.

Entre os efeitos adversos mais comuns estão:

  • Alterações nas características sexuais masculinas e femininas;
  • Problemas de pele e dermatológicos;
  • Distúrbios neuropsiquiátricos;
  • Queixas urogenitais;
  • Complicações cardiovasculares;
  • Potencial para desenvolvimento de dependência.

Além disso, há uma preocupante tendência de automedicação entre os usuários que buscam efeitos estéticos, com dosagens que podem exceder de cinco a 15 vezes aquelas recomendadas por profissionais de saúde. Estas práticas aumentam consideravelmente o risco de incidência dos efeitos colaterais mencionados.

Para preservar a saúde, é essencial que o uso de qualquer medicação, especialmente os anabolizantes, seja feito sob orientação médica adequada, respeitando as dosagens e contextos apropriados. O CFM e outras autoridades sanitárias continuam a monitorar e regulamentar o uso dessas substâncias para garantir a segurança e o bem-estar da população.

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