O uso da inteligência artificial (IA) em pesquisas científicas está ganhando destaque, trazendo tanto benefícios quanto desafios. A tecnologia, que ainda está sendo aprimorada, já é considerada por alguns pesquisadores como uma possível substituta para participantes humanos em determinados estudos.
Um dos principais benefícios apontados é a economia de tempo e recursos financeiros. A IA pode ser utilizada para testar questionários antes de serem aplicados a pessoas reais, o que otimiza o processo de coleta de dados. Além disso, a IA permite a exploração de temas sensíveis, como suicídio e violência, sem a necessidade de envolver diretamente participantes humanos. Modelos generativos de IA também têm sido usados para simular a resistência humana à dor, o que abre novas possibilidades para experimentos científicos.
No entanto, a aplicação da IA em pesquisas científicas não está isenta de críticas. Alguns cientistas alertam que a forma como a tecnologia é treinada pode influenciar as respostas geradas, comprometendo a validade das informações obtidas. Outro ponto de discussão é que os modelos de IA tendem a reproduzir dados anteriores, o que pode limitar a inovação e a capacidade de captar mudanças no comportamento humano ao longo do tempo. Há também a questão das nuances do comportamento humano, que muitas vezes não são totalmente compreendidas pelas ferramentas de IA atuais【4:0†source】 .
Apesar dessas limitações, a inteligência artificial continua a ser uma ferramenta promissora, cujo potencial está apenas começando a ser explorado na área de pesquisas científicas.