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OMS desaconselha adoçantes para perda de peso: conheça os riscos e alternativas saudáveis

Avatar De Esimone Pimentel

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Introdução:

Nesta segunda-feira (15), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma nova diretriz que desaconselha o uso de adoçantes sem açúcar (NSS) para pessoas que desejam perder peso ou reduzir o risco de doenças não transmissíveis. A alta ingestão de açúcares tem sido associada ao aumento da incidência de sobrepeso e obesidade globalmente, levando muitas pessoas a recorrerem aos adoçantes como uma estratégia para controlar o peso. No entanto, de acordo com a OMS, essa opção não oferece benefícios a longo prazo na redução da gordura corporal e pode estar associada a riscos indesejados, como o aumento do risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Adoçantes não recomendados pela OMS para controle de peso:

A nova diretriz da OMS abrange uma ampla gama de adoçantes sem açúcar. Os seguintes adoçantes não são mais recomendados para dietas de controle de peso, tanto quando utilizados individualmente quanto quando presentes em produtos processados:

  • Acesulfame K
  • Aspartame
  • Advantame
  • Ciclamatos
  • Neotame
  • Sacarina
  • Sucralose
  • Estévia e seus derivados

É importante ressaltar que a OMS emite apenas considerações e cabe a cada país decidir se incorporará essas recomendações em suas políticas nacionais.

Alternativas para evitar o uso de adoçantes:

Uma vez que substituir o açúcar por adoçantes sem açúcar não é eficaz para o controle de peso a longo prazo, a OMS sugere outras estratégias para reduzir o consumo de açúcares. Francesco Branca, diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, destaca que a melhor abordagem é diminuir o consumo de açúcar em geral. Algumas maneiras de fazer isso incluem:

  1. Adicionar alimentos com açúcares naturais: Substituir alimentos processados por frutas frescas e mel pode ser uma forma de adoçar naturalmente os alimentos, proporcionando nutrientes adicionais.
  2. Treinar o paladar para sabores menos doces: Gradualmente, reduzir o consumo de açúcar pode ajudar a ajustar o paladar para apreciar alimentos e bebidas menos doces. Isso permite uma maior apreciação dos sabores naturais dos alimentos.

Conclusão:

Com a nova diretriz, a OMS deixa claro que o uso de adoçantes sem açúcar não é mais recomendado para pessoas que buscam perder peso ou reduzir o risco de doenças não transmissíveis. A orientação se baseia em uma revisão ampla das evidências disponíveis, que indicam a falta de benefícios a longo prazo e possíveis efeitos indesejados desses adoçantes. Em vez disso, a OMS sugere a redução geral do consumo de açúcar, através da inclusão de alimentos com açúcares naturais e do treinamento do paladar para sabores menos doces. É importante que cada país avalie essas recomendações e as incor

pore em suas políticas de saúde pública, levando em consideração as evidências apresentadas pela OMS.

É fundamental que os consumidores estejam cientes dessas novas diretrizes e compreendam que substituir o açúcar por adoçantes sem açúcar não é uma estratégia eficaz para controlar o peso a longo prazo. Ao optar por uma alimentação equilibrada e reduzir o consumo de açúcar de forma geral, as pessoas podem não apenas controlar seu peso, mas também melhorar sua saúde geral.

Além disso, é essencial enfatizar a importância de uma alimentação balanceada, com base em alimentos frescos e naturais, que ofereçam nutrientes essenciais para o organismo. O consumo consciente de açúcar e a adoção de hábitos alimentares saudáveis são fundamentais para prevenir doenças relacionadas à dieta, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Como sempre, é importante que os consumidores consultem profissionais de saúde, como nutricionistas, para obter orientações personalizadas sobre suas necessidades nutricionais e metas de saúde específicas. A informação correta e atualizada desempenha um papel crucial na promoção de escolhas saudáveis e na manutenção do bem-estar geral da população.

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