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Curiosidades e Tecnologia

O fim da linha para a Uber no Brasil? Saiba como os motoristas enfrentam a incerteza

Motoristas entre 30 e 55 anos discutem impactos da possível saída da Uber no Brasil e questionam os benefícios da formalização do trabalho em meio a uma crise econômica inflamada pela pandemia.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Com uma multa de R$ 1 bilhão por danos morais e a exigência da 4ª Vara de Trabalho de São Paulo para formalizar seus motoristas parceiros, a Uber enfrenta a possibilidade de encerrar suas operações no Brasil. A notícia gera inquietação entre os motoristas, muitos dos quais dependem da plataforma para sustentar suas famílias.

Flexibilidade versus segurança

Cinco motoristas da Uber, com idades entre 30 e 55 anos e mais de dois anos na plataforma, compartilharam suas opiniões. Eles preferiram não revelar seus nomes completos, mas apontaram que, apesar da ausência de garantias da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), a plataforma oferece uma forma flexível e digna de trabalho.

Vidas dependentes da plataforma

Anderson, um dos entrevistados, destacou que alguns motoristas conseguem ganhar até cinco salários mínimos por mês, dependendo da carga horária. Alessandra, outra motorista, conta que ela e o marido, ambos desempregados desde 2019, encontraram na Uber uma saída para suas dificuldades financeiras.

Formalização ou desemprego?

Carlos, o mais jovem entre os motoristas entrevistados, manifestou sua preocupação. “A vida está muito difícil. Claro que gostaria de ter carteira assinada, mas mesmo com os descontos que o aplicativo pratica, ainda podemos viver de forma digna”, esclarece ele.

Íris, formada em Marketing Digital e desempregada há cinco anos, destaca a importância da Uber para seus planos de vida, como pagar a faculdade e se preparar para concursos públicos.

O dilema continua

A situação coloca em xeque não apenas o futuro dos motoristas, mas também a mobilidade urbana no país. A decisão judicial pode acarretar sérias implicações para uma população já afetada pela crise econômica e pela pandemia.

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