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Curiosidades e Tecnologia

Novo método usando nanopartículas combate superbactérias resistentes

Nanopartículas de óxido de zinco mostram eficácia contra superbactérias, prometendo impactar saúde pública e economia global.

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Superbactérias

O mundo enfrenta um desafio gigante com o crescimento das chamadas superbactérias, que são resistentes aos antibióticos comuns. Esses microrganismos apresentam uma ameaça à saúde pública que pode custar até US$ 100 trilhões (aproximadamente R$ 500 trilhões) globalmente até 2050. Diante desse cenário alarmante, cientistas estão na corrida para encontrar soluções eficazes.

Em um estudo recente, uma equipe de pesquisadores desenvolveu uma técnica promissora que utiliza nanopartículas, minúsculas partículas com propriedades especiais, para atacar essas bactérias resistentes. As nanopartículas utilizadas foram feitas de óxido de zinco (ZnO NPs), escolhidas por sua conhecida segurança e eficácia. Essas nanopartículas foram testadas em ambiente aquoso contra um vasto grupo de bactérias multirresistentes, coletadas de amostras clínicas de pacientes, e os resultados foram positivos.

Para entender melhor como as nanopartículas combatem essas bactérias, os cientistas usaram uma técnica de análise de dados chamada principal component analysis. Isso ajudou a identificar como a forma e o tamanho dessas nanopartículas influenciam na sua habilidade de inativar os microrganismos. Este aspecto é importante porque permite ajustar as nanopartículas para serem mais eficazes.

Uma das grandes vantagens do óxido de zinco é que ele já é considerado seguro por agências reguladoras internacionais, o que possibilita seu uso em larga escala e em diversos produtos. Isso inclui desde o tratamento de água até protetores solares e embalagens alimentícias. Além disso, é um material mais acessível economicamente quando comparado a outras nanopartículas produzidas com metais mais caros como ouro e prata.

Contudo, apesar dos resultados promissores, os pesquisadores enfatizam que ainda é cedo para comemorar. Serão necessárias mais investigações para compreender completamente os efeitos do óxido de zinco nas células humanas e no meio ambiente. Eles apontam, em particular, para a necessidade de estudar os possíveis efeitos adversos que a liberação dessas nanopartículas na água e em outros ambientes pode causar tanto para organismos vivos quanto para sistemas biológicos complexos.

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