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Nova pandemia: estudo aponta influenza como maior risco

Pesquisadores alertam que uma nova variante da gripe pode causar a próxima pandemia global, revela estudo do VACCELERATE.

Avatar De Portal Chicosabetudo

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Influenza

Após enfrentarmos a crise global desencadeada pela Covid-19, uma pergunta permanece: como podemos identificar a próxima grande pandemia? Pesquisadores ao redor do mundo têm se dedicado a responder essa questão, com muitos indicando que uma nova variante do vírus Influenza, conhecido por causar a gripe, pode ser o próximo grande risco.

Essa preocupação emergiu de um estudo detalhado liderado por cientistas do Consórcio VACCELERATE, que originalmente focavam em acelerar os estudos clínicos para vacinas contra a Covid-19. Os resultados foram publicados na revista Travel Medicine and Infectious Disease e serão discutidos no próximo Congresso Global da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID) em Barcelona, Espanha.

O que os especialistas dizem?

Os cientistas do estudo consultaram colegas de 57 países, obtendo 187 respostas. Estes especialistas em doenças infecciosas avaliaram vários patógenos pelo seu potencial pandêmico. O vírus da gripe apareceu no topo da lista para 57% dos consultados, enquanto outros 17% o colocaram em segundo lugar.

Além do Influenza, o estudo também destacou a Doença X – um termo usado para descrever um patógeno ainda não identificado – que 21% dos especialistas consideram como tendo alto potencial pandêmico. O vírus SARS-CoV-2, causador da recente pandemia de Covid-19, foi classificado em terceiro lugar por 8% dos pesquisadores.

Entre outros patógenos mencionados estavam o SARS-CoV original de 2002-2003, o vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF) e Ebola. Outros vírus como o Nipah, o henipavírus e o vírus da febre do Vale do Rift foram classificados com menor potencial pandêmico.

Com estudos assim, o mundo da ciência busca antecipar e mitigar o risco de futuras pandemias, proporcionando um caminho mais claro para a preparação e resposta global a ameaças de doenças infecciosas. Continuamos aprendendo não só a combater vírus conhecidos, mas também a nos preparar para o desconhecido.

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