Com o Brasil enfrentando um número recorde de casos de dengue em 2024, uma nova preocupação surge para a população. Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), situada em Minas Gerais, descobriram que o temido mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também de chikungunya e zika vírus, possui a capacidade de picar as pessoas por cima de suas roupas.
Este alarmante achado vem do Núcleo de Pesquisa Biomética (Nupeb) da UFLA, que realizou um experimento para entender melhor como esses mosquitos operam. Surpreendentemente, os resultados mostraram que a fêmea do mosquito, graças ao tamanho do seu aparelho bucal, pode efetivamente picar através dos tecidos das roupas que as pessoas usam como barreira.
O estudo utilizou mosquitos cultivados em laboratório, não contaminados, para garantir a segurança durante os testes. A partir desta investigação, os cientistas concluíram que é crucial aplicar repelente não só na pele descoberta, mas também antes e depois de se vestir para maximizar a proteção contra picadas. Estas descobertas, divulgadas pelo G1, ressaltam a necessidade de estratégias de prevenção mais abrangentes na luta contra a dengue e outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti.
Portanto, na batalha contra essas doenças, a nova orientação baseada na pesquisa da UFLA enfatiza a importância de reforçar medidas preventivas, como a utilização de repelente de forma mais eficaz, para evitar picadas mesmo através da roupa. Esta medida adicional pode ser crucial em mitigar o avanço da dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos no país.
