A montadora chinesa GAC está prestes a expandir suas operações no Brasil, com um investimento de US$ 1 bilhão (equivalente a R$ 5,65 bilhões) previsto até 2030. A decisão foi anunciada durante um encontro em Pequim entre o presidente da GAC, Feng Xingya, e o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin. Essa iniciativa faz parte de um esforço maior de Alckmin para fortalecer os laços econômicos e comerciais entre os dois países.
A GAC, que se destaca como uma das maiores montadoras na China, já possui parcerias estratégicas com gigantes do setor automotivo, como Honda e Toyota. A empresa ocupa atualmente a 165ª posição na Fortune Global 500, evidenciando seu prestígio e influência no mercado global. Em 2023, a GAC registrou a venda de 2,52 milhões de veículos, gerando uma receita de US$ 70 bilhões (R$ 395,96 bilhões).
Com um plano ambicioso de expansão, a GAC almeja alcançar a produção e venda de 4,75 milhões de veículos até 2030, projetando uma receita de 1 trilhão de yuans (US$ 137 bilhões, ou R$ 774,96 bilhões). Parte dessa expansão inclui o fortalecimento de sua divisão de carros elétricos, a GAC Aion. Recentemente, a GAC Aion inaugurou sua primeira fábrica fora da China, localizada na província de Rayong, na Tailândia. Essa nova planta foi inaugurada juntamente com o lançamento da segunda geração do GAC Aion V, um SUV elétrico com autonomia de 750 km e capacidade de carregamento rápido, que oferece 370 km de autonomia com apenas 15 minutos de carga.
Embora a GAC ainda não tenha confirmado quais modelos serão vendidos e fabricados no Brasil, a expectativa é que a empresa traga veículos de alta tecnologia e confiabilidade para o mercado brasileiro. Essa movimentação reflete a confiança da GAC no potencial do mercado brasileiro e seu compromisso em oferecer produtos inovadores aos consumidores locais.
