Assim como a memória RAM do sistema, a VRAM guarda dados gráficos que a placa de vídeo precisa para mostrar imagens rapidamente na tela. Essa memória trabalha junto com a GPU em tarefas como renderização de imagens e armazenamento de texturas.
O termo VRAM vem do inglês “Video Random Access Memory”, que significa “Memória de Acesso Aleatório de Vídeo”. Mas no Brasil, ela é mais conhecida como “RAM de vídeo”.
Profissionais como designers gráficos, modeladores 3D, engenheiros e gamers exigem bem mais da placa de vídeo que usuários comuns. Isso torna a VRAM um item crucial para eles. Apesar disso, muita gente ainda tem ideias erradas sobre como essa tecnologia funciona.
Será que você acredita nesses mitos sobre VRAM?
Seja para jogar com tudo no máximo e sem travamentos, ou para trabalhar com projetos gráficos detalhados, a VRAM pesa na hora de escolher a melhor placa. Por isso, vamos acabar com algumas crenças sobre ela. Veja se você acredita em algum destes mitos!
Mito 1: 8 GB de VRAM não são mais suficientes para jogos
Primeiro, a quantidade de VRAM que você precisa depende muito do uso. Placas com 8 GB ainda dão conta de muitos jogos, especialmente os mais antigos ou leves. Nesses casos, a exigência gráfica é menor, e a GPU roda bem mesmo com essa memória.
Mas se você quer rodar títulos recentes, texturas em alta e usar recursos como ray tracing, 8 GB pode ser o limite do suficiente. Mesmo tecnologias como DLSS ou FSR, que ajudam na performance, dependem de um mínimo de VRAM para funcionar.
Mito 2: A VRAM aumenta por causa da largura de banda de memória
A largura de banda da memória define a velocidade que os dados viajam entre a GPU e a VRAM. Em placas medianas, colocar mais memória nem sempre melhora o desempenho. A GPU pode não ser rápida o bastante para lidar com tanto volume de dados.
Hoje, resoluções altas como 1440p ou 4K pedem à GPU para gerar bem mais pixels. Efeitos como ray tracing deixam tudo mais pesado, exigindo mais VRAM. Se a placa esgota a memória, pode haver quedas de desempenho e texturas de baixa qualidade.
Mito 3: Mais VRAM sempre garante melhor desempenho
Existem placas topo de linha com mais VRAM do que a RAM de muitos computadores. Mas a maioria das tarefas não usa toda essa capacidade. Em jogos, mesmo em 4K, a VRAM pode encher rápido, mas os ganhos reais de desempenho nem sempre são grandes.
Em geral, o que melhora a performance é a potência da própria GPU em si, não só a VRAM. Só quando o jogo exige mais memória do que a disponível é que uma placa com mais VRAM pode fazer diferença de verdade.
Mito 4: Atingir o limite de VRAM sempre estraga a performance
Uma VRAM quase cheia pode ser só um sinal de que o jogo ou aplicativo usa tudo que tem. O problema acontece quando a placa precisa trocar muitos dados entre a VRAM e a RAM do sistema. Isso pode reduzir a fluidez.
Se essa troca for constante, os quadros por segundo podem cair bastante. Mesmo assim, chegar ao limite da VRAM não significa que o desempenho vai despencar na hora. Tudo depende de como o sistema lida com os recursos.
No fim das contas, a VRAM é apenas uma das várias coisas que influenciam o desempenho gráfico. E, ao contrário da RAM normal, não dá para adicionar mais depois. Ela faz parte da placa de vídeo, o que torna a escolha na compra ainda mais importante.