A recente onda de preocupações sobre privacidade no Facebook chegou a um novo nível após acusações serem levantadas contra a Meta, proprietária da rede social. Rumores sugeriam que a Netflix tinha a capacidade de ler mensagens privadas dos usuários, causando um alvoroço nas redes sociais, especialmente no X, anteriormente conhecido como Twitter. Elon Musk, dono do X, jogou lenha na fogueira ao destacar os comentários, resultando em uma enxurrada de usuários expressando temores sobre a segurança de suas conversas privadas.
Em resposta a essas alegações, a Meta veio a público para esclarecer as coisas. Andy Stone, diretor de comunicações da empresa, foi enfático ao negar que a Netflix tivesse tal acesso. “Chocantemente falso”, ele descreveu, esclarecendo o mal-entendido. Segundo ele, o que aconteceu foi um acordo que permitia aos usuários compartilhar com amigos no Facebook o que estavam assistindo na Netflix diretamente pelo aplicativo desta última. Ele enfatizou que tais arranjos são normais no setor.
Apesar da afirmação de que a Netflix poderia tecnicamente acessar as caixas de entrada, a Meta garantiu que o objetivo nunca foi permitir a leitura de mensagens privadas. A ferramenta era destinada apenas para compartilhamento de conteúdo entre usuários. Mesmo assim, a revelação de que a Netflix teve privilégios exclusivos de acesso gerou debates sobre as políticas de privacidade do Facebook e a transparência nos acordos com terceiros.
Este incidente realça a sensibilidade crescente em torno da privacidade digital e a necessidade de clareza nas políticas das plataformas sobre o compartilhamento e acesso a informações pessoais dos usuários.
