A Bahia registrou um aumento impressionante de 47,44% no número de mamoplastias redutoras realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. Esse crescimento destaca o esforço do estado para ampliar o acesso a cirurgias especializadas, oferecendo alívio a mulheres que sofrem com problemas de saúde devido ao tamanho excessivo das mamas. Mas o que é essa cirurgia e como as baianas podem buscá-la?
O que é mamoplastia redutora?
A mamoplastia redutora é uma cirurgia plástica reparadora que reduz o tamanho das mamas, removendo excesso de tecido glandular, gordura e pele. Indicada para casos de gigantomastia — quando as mamas são desproporcionalmente grandes, geralmente acima do tamanho 48 do sutiã —, o procedimento vai além da estética: ele resolve questões de saúde física e emocional.
Por que ela é tão necessária?
Mulheres com gigantomastia frequentemente enfrentam dores constantes nas costas, ombros e pescoço, além de problemas na coluna e dificuldades para se movimentar. Há também o impacto psicológico, como baixa autoestima e constrangimento. A mamoplastia redutora alivia esses sintomas, devolvendo qualidade de vida e bem-estar.
Quem pode fazer pelo SUS?
Para ter acesso ao procedimento pelo SUS na Bahia, é preciso atender a critérios médicos. O diagnóstico de gigantomastia é o principal, mas mulheres com mamas a partir do tamanho 46 e problemas ortopédicos graves também podem ser elegíveis. O processo exige avaliação médica detalhada, com exames e consultas especializadas.
Onde procurar atendimento na Bahia?
Hospitais como o Hospital 2 de Julho, em Salvador, o Hospital da Mulher e o Hospital Geral de Camaçari realizam a cirurgia pelo SUS. O Programa Saúde Mais Perto tem promovido mutirões para agilizar o atendimento. Para começar, basta ir à unidade de saúde mais próxima com documentos pessoais, cartão do SUS e exames prévios, se houver, e pedir encaminhamento a um cirurgião plástico.
Histórias que inspiram
Maria Silva, 45 anos, de Salvador, conta: “Eu vivia com dores nas costas há mais de uma década. Depois da cirurgia, sinto como se tivesse ganhado uma nova vida.” Já Ana Paula, 32 anos, de Feira de Santana, diz: “Além de acabar com as dores, a mamoplastia me ajudou a me sentir bem comigo mesma.”
O futuro do acesso à saúde
O aumento nas mamoplastias reflete ações do governo estadual, como o Programa Saúde Mais Perto, que planeja expandir o serviço para o interior da Bahia. A Secretaria da Saúde (Sesab) aposta na capacitação de profissionais e na equipagem de novos hospitais para atender ainda mais mulheres.
Com esse avanço, a Bahia mostra como políticas públicas podem transformar vidas. Se você sofre com gigantomastia, procure uma unidade de saúde e descubra como a mamoplastia redutora pode fazer a diferença.