Mais de 3.800 pessoas desalojadas e seis vítimas fatais na Bahia devido às chuvas intensas

As chuvas intensas que têm assolado o estado da Bahia desde o início do ano transformaram a vida de milhares de pessoas, deixando um rastro de destruição e perdas irreparáveis. Até o momento, a Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec) reporta que 3.811 indivíduos encontram-se desalojados, forçados a abandonar suas residências devido ao perigo iminente apresentado pelas condições climáticas adversas. Além disso, o estado lamenta a morte de seis pessoas, vítimas diretas dos impactos devastadores das chuvas.

O fenômeno não somente desalojou milhares mas também deixou 202 pessoas completamente desabrigadas, após terem seus imóveis destruídos por alagamentos, deslizamentos de terra ou desabamentos, marcando uma clara diferença entre estar temporariamente sem um lar e perder tudo o que se possui.

Em resposta a essa calamidade, o governo estadual, por meio do Decreto Estadual nº 22.617 de 2 de fevereiro, reconheceu oficialmente a situação de emergência em 21 municípios baianos, impactados severamente pelos altos índices pluviométricos. A lista de alerta se estende a 30 municípios, predominantemente situados nas regiões centro-sul e sul do estado, incluindo localidades como Maiquinique, Santa Luzia, Valença e Ilhéus.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve o alerta laranja para a maior parte do estado, abrangendo toda a região sul, além das áreas sudoeste, centro-oeste e norte da Bahia. De forma mais moderada, a região norte, na fronteira com o estado de Alagoas, está sob alerta amarelo, indicando a continuidade dos riscos associados às chuvas.

Entre os municípios afetados, encontram-se Anagé, Barra, Cansanção, Cicero Dantas, Contendas do Sincorá, Cotegipe, Cravolândia, Dário Meira, Ibicuí, Iguaí, Ilhéus, Itaju do Colônia, Lagoa Real, Medeiros Neto, Milagres, Monte Santo, Muquém de São Francisco, Mutuipe, Nova Canaã, Quijingue, São Miguel das Matas, Saubara, Ubaíra, Wanderley, Maiquinique, Nordestina, Valença, Itororó, Pedro Alexandre e Santa Luzia, refletindo a ampla extensão geográfica do desastre.