A justiça da Califórnia, Estados Unidos, proferiu uma decisão favorável à Netflix em uma ação movida por um fundo de investimento do Texas. A controvérsia foi iniciada após as ações da empresa de streaming sofrerem uma considerável desvalorização, devido a uma revelação sobre a diminuição no número de assinantes. Tal fato se apresentou como o primeiro em dez anos e foi atribuído, entre outras razões, ao compartilhamento de contas entre usuários.
Os investidores afirmaram que houve prejuízos substanciais em razão da falta de transparência da Netflix quanto ao impacto do compartilhamento de contas na expansão da empresa, entre janeiro de 2021 e abril de 2022. No entanto, o juiz Jon Tigar do distrito norte-americano, ao examinar o caso, asseverou que não se identificaram evidências de atos ilícitos ou que a companhia tivesse consciência da magnitude do problema durante o período indicado pelos acionistas.
O magistrado ainda destacou a alternativa aos reclamantes de reformularem a ação, complementando-a com informações adicionais, caso desejem prosseguir com o litígio. As partes envolvidas não se manifestaram de forma oficial pós-julgamento.
É relevante mencionar que, como resposta à queda no valor de suas ações, a Netflix adotou medidas restritivas ao compartilhamento de senhas, prática que foi abolida. Resultado disso foi a retomada gradual do crescimento no número de assinantes, notadamente com quase 9 milhões de novos usuários adicionados no terceiro trimestre de 2023, marcando um retorno ao ritmo ascendente de expansão para a entidad