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Jogador de futebol é vítima fatal da dengue: Primeiro óbito registrado em Alagoas

Alagoas confirma morte de jovem de 19 anos por dengue grave no município de Atalaia, intensificando ações de combate e prevenção.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Reprodução/ Redes sociais

As autoridades de saúde de Alagoas confirmaram o primeiro óbito por dengue no estado este ano, ocorrido no município de Atalaia. A vítima foi identificada como João Leonardo Isidoro de Almeida Lau, um jovem de 19 anos que era jogador de futebol e havia jogado pelo ASA e pelo CSE. João Leonardo faleceu no dia 19 deste mês, e sua morte foi confirmada como sendo causada por dengue grave após análises de amostras enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Em resposta a esse trágico evento, a Prefeitura de Atalaia divulgou uma nota expressando profundo pesar pelo falecimento e informou que tem reforçado as ações de combate à dengue na região. Tais ações incluem visitas domiciliares dos agentes de saúde, campanhas de conscientização, orientações à população sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, e iniciativas para eliminar os focos do vetor.

Além disso, a Prefeitura reitera a importância de procurar assistência médica imediatamente ao apresentar sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo, e manchas vermelhas na pele. Este caso sublinha a necessidade de vigilância contínua e medidas preventivas contra a dengue, especialmente considerando o aumento no número de casos suspeitos e confirmados em comparação com o ano passado.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), até a Semana Epidemiológica 12 deste ano, foram notificados 3.045 casos suspeitos de dengue em Alagoas, dos quais 1.557 foram confirmados. No mesmo período do ano anterior, foram notificados 1.325 casos suspeitos, com 822 confirmações. Além do óbito confirmado, outras sete mortes estão sob investigação.

As arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, são transmitidas pelo Aedes aegypti. Este mosquito pode depositar ovos em locais com água parada, onde podem sobreviver por mais de um ano até eclodirem em contato com água. A Sesau enfatiza a importância de eliminar os focos do mosquito, especialmente durante a estação chuvosa, que proporciona condições ideais para sua reprodução. Cerca de 80% dos focos estão localizados nas residências, alertando para a necessidade de medidas preventivas tanto em áreas externas quanto internas.

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