Você já ouviu falar que a inteligência artificial pode aprender preconceitos? Esse debate não é novidade. Agora, um estudo da Universidade Cornell fala que a tecnologia também reforça estereótipos culturais na forma como escrevemos. Isso pode tornar seu texto mais genérico e até fazer pessoas de outras culturas soarem como americanos.
O que a pesquisa descobriu?
Cientistas alertam que assistentes de IA podem, sim, deixar a escrita mais padronizada e estereotipada. Em uma nova pesquisa, eles notaram um efeito interessante. A IA usada fez com que a linguagem de participantes indianos ficasse bem parecida com a dos estadunidenses.
E não parou por aí. As sugestões de preenchimento automático da inteligência artificial eram baseadas nas preferências dos americanos. Isso fez com que os usuários indianos precisassem adaptar muito mais as sugestões ao seu jeito de falar e ao seu repertório cultural. Resultado? A produtividade deles caiu, mostrando que, nesses casos, a IA se tornou menos útil.
