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Gripe suína no Brasil em 2023: Fiocruz confirma primeira morte no Paraná

Vírus H1N1 detectado em paciente que vivia próximo a fazenda de suínos no Paraná.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou nesta quarta-feira (21) a primeira morte por gripe suína (H1N1) no Brasil em 2023. O caso ocorreu no Paraná e chamou a atenção do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Paciente com diagnóstico de câncer contrai gripe suína

Os sintomas surgiram no dia 1º de maio. A paciente, que já tinha um diagnóstico prévio de câncer e vivia próximo a uma fazenda de suínos, foi internada dois dias depois com infecção respiratória aguda grave. Ela foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 4, mas não resistiu e faleceu no dia seguinte.

Durante a internação, uma amostra de swab nasofaríngeo foi coletada para testes de influenza e SARS-CoV-2, como parte das atividades regulares de vigilância de vírus respiratórios. O Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) do Paraná identificou a presença do vírus influenza A/H1.

A amostra foi encaminhada para o Laboratório da Fiocruz, referência nacional em análise de vírus, para realização de análises complementares e sequenciamento genômico. Os estudos confirmaram que o vírus era uma variante do Influenza A(H1N1)v, muito semelhante a vírus coletados de suínos no Brasil em 2015.

Diferenciação entre vírus de influenza: H1N1 e H5N1

“É muito importante ressaltar que este caso não tem correlação com o vírus H5N1, que muito tem se falado nos últimos dias. O H5N1 é o vírus da influenza aviária, atinge predominantemente as aves e até o momento não há registro de casos em humanos no Brasil. O vírus detectado no Paraná é outro, trata-se do H1N1 variante”, esclareceu Marilda Mendonça, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC.

O caso foi notificado ao Ministério da Saúde (MS) e à OMS. A amostra será enviada ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) para posterior caracterização. Em seu relatório, a OMS avalia como baixo o risco de transmissão comunitária.

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