Uma situação alarmante ocorreu com Ketisley Aparecida Freitas Lessa, de 29 anos, que, grávida de seis meses, experimentou um evento assustador que serve de alerta para muitos. Durante uma atividade cotidiana em sua casa, Ketisley foi picada por uma aranha-marrom, um encontro que levou a consequências graves e um alerta sobre os riscos desses aracnídeos.
O incidente começou de maneira inocente. Ketisley estava organizando seu quarto e, ao movimentar um tapete que não usava há algum tempo, não notou a presença da aranha. Momentos depois, sentiu a picada do inseto em sua perna esquerda. Rapidamente, ela buscou atendimento médico, onde recebeu tratamento inicial com antibióticos e medicamentos para dor, sem a administração do soro antiaracnídico específico para picadas de aranha.
Nos dias seguintes, a situação de Ketisley piorou significativamente. A dor se tornou insuportável, impedindo-a de andar, e ela desenvolveu uma reação alérgica em todo o corpo. Foi necessário um atendimento de emergência em uma maternidade, onde Ketisley foi internada para cuidados intensivos, tanto para ela quanto para a segurança do bebê. Felizmente, após três dias, ela recebeu alta, e a saúde da criança não foi afetada pelo incidente.
O fenômeno da necrose no local da picada, conforme explicado pela bióloga Júlia Farroni Bocalini, é resultado da presença de uma substância necrotizante no veneno da aranha-marrom. Esta substância pode causar a formação de coágulos sanguíneos, comprometendo a circulação e levando a danos significativos nos tecidos.
Este incidente sublinha a importância de medidas preventivas contra a aranha-marrom e outros aracnídeos potencialmente perigosos. Entre as recomendações estão a manutenção da limpeza de quintais e jardins, a vedação de frestas em portas e janelas, o cuidado ao manusear objetos guardados e a inspeção de roupas e calçados antes do uso. Em casos de infestação, é crucial recorrer a serviços de controle de pragas para mitigar os riscos.
