Se você deixou o carro parado por semanas ou meses, é bem possível que o combustível no tanque tenha perdido qualidade — e isso foi observado em Paulo Afonso, na Bahia, e em outras regiões do país. O problema não é só teórico: alterações no combustível podem atrapalhar o desempenho do motor.
O que foi observado
Os dados mostram diferenças claras entre os tipos de combustível. Em resumo:
- Gasolina comum e aditivada: prejuízo nas propriedades após cerca de 2 a 3 meses no tanque.
- Gasolina premium: manteve as características por período superior a 6 meses — por isso foi indicada para carros flex que têm o tanquinho de gasolina usado na partida a frio.
- Etanol: opiniões divergentes entre especialistas sobre o tempo seguro de armazenamento.
O etanol merece atenção especial: alguns especialistas apontam que a oxidação ocorre mais lentamente e que o combustível poderia se conservar por até 1 ano; outros, porém, alertam que deixá‑lo no tanque por cerca de 2 a 3 meses já pode trazer problemas no funcionamento do motor.
O que isso significa no dia a dia
Quem deixou o veículo parado por longos períodos ou encheu o tanque e usou o carro com pouca frequência foi o mais afetado. Pense no combustível como comida: com o tempo perde a “frescura” e pode não fazer bem ao motor. Além disso, a inatividade prolongada do veículo costuma causar outros problemas mecânicos, não apenas relacionados ao combustível.
Por fim, nos dados disponíveis não há apontamentos de desdobramentos futuros nem de ações confirmadas pelas autoridades sobre o tema.
Resumo rápido: combustível comum/aditivado tende a se degradar em 2 a 3 meses, a gasolina premium se mantém por mais de 6 meses, e o etanol tem prazos divergentes entre especialistas — tudo observado em Paulo Afonso (BA) e em relatos pelo país.