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Curiosidades e Tecnologia

FDA adverte: smartwatches e anéis inteligentes não têm aval para medir glicose no sangue

FDA alerta: Smartwatches e anéis inteligentes ainda não podem medir glicose sem agulhas.

Avatar De Portal Chicosabetudo

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Smartwatches

No mundo cada vez mais digital em que vivemos, a saúde e a tecnologia estão se unindo de formas surpreendentes e inovadoras. Uma dessas inovações é a promessa de monitoramento contínuo dos níveis de glicose no sangue através de dispositivos como smartwatches e anéis inteligentes. Essa ideia cativa a imaginação de muitos, especialmente de quem convive com o diabetes e sonha com uma vida sem as constantes picadas de agulha para controle da glicose. Mas até que ponto essas promessas são realmente viáveis?

Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa no Brasil, tem uma posição clara a respeito: até o momento, nenhum smartwatch ou anel inteligente foi oficialmente aprovado para a medição ou estimativa autônoma dos níveis de glicose no sangue. Essa declaração vem como um alerta importante para consumidores que podem estar sendo seduzidos por promessas de tecnologias não verificadas.

A realidade é que, atualmente, a maneira aprovada e reconhecida para medir a glicose no sangue envolve a coleta direta de uma amostra de sangue, geralmente através de um pequeno furinho na pele. Esse método, apesar de invasivo, é preciso e confiável, características fundamentais para o manejo seguro do diabetes.

Algumas empresas têm se dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias não invasivas para essa finalidade, vislumbrando um futuro onde dispositivos como smartwatches e anéis inteligentes possam oferecer uma solução menos dolorosa e mais conveniente para o monitoramento da glicose. Gigantes da tecnologia, como Apple e Samsung, estão na corrida para tornar essa visão uma realidade, mas enfrentam o desafio de conseguir a precisão necessária sem a coleta direta de sangue.

Enquanto essa tecnologia não chega ao mercado com a devida autorização de órgãos reguladores, como a FDA, a recomendação é de cautela. Os usuários devem estar cientes de que, por mais atraente que a ideia possa parecer, dispositivos atuais vendidos com a promessa de monitoramento da glicose sem picadas não substituem os métodos tradicionais comprovados. Para aqueles que buscam integrar a tecnologia ao seu controle do diabetes, existe a possibilidade de conectar dispositivos aprovados, como o monitor Dexcom G7, a smartwatches, oferecendo uma maneira confiável de acompanhar os níveis de glicose através da tecnologia wearable, embora ainda com o auxílio de métodos invasivos.

É importante destacar que a inovação na área da saúde é fundamental e traz esperanças para melhorias significativas na qualidade de vida de muitas pessoas. No entanto, é essencial que tais inovações sejam seguras, precisas e aprovadas pelos órgãos reguladores competentes, garantindo que benefícios reais sejam alcançados sem comprometer a saúde dos usuários. A FDA permanece vigilante e convida o público a reportar qualquer dispositivos que faça alegações não comprovadas, reforçando o compromisso com a segurança e a eficácia dos dispositivos médicos no mercado.

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