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Curiosidades e Tecnologia

Falta de doações amplia fila de transplantes na Bahia

Coordenador do Sistema Estadual de Transplantes fala sobre os desafios.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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IMAGEM ILUSTRATIVA

A Bahia tem 3.296 pacientes aguardando por transplantes, tornando-se o estado com a maior fila de espera na Região Nordeste. Dados obtidos pelo Ministério da Saúde, via Lei de Acesso à Informação (LAI), pela organização Fiquem Sabendo, também colocam a Bahia em quinto lugar no ranking nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Detalhamento da fila

Desses 3.296 pacientes, 1.940 estão na lista para um transplante de rim, 31 para fígado e 1.325 para córneas.

Fatores para o volume da fila

Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, atribui o alto número à grande população da Bahia.

“Quanto maior o número da população, maior o número de pessoas na fila de espera”, afirmou Moura. Outro fator apontado é a baixa taxa de doações de órgãos.

Incentivo à doação

De acordo com Eraldo, a educação e esclarecimento da população são vitais para estabilizar ou até mesmo diminuir o número na lista de espera. São Paulo, por exemplo, possui mais doadores por milhão de habitantes, mas também tem uma fila de espera de 20.000 pacientes.

Tipos de transplante mais comuns na Bahia

Transplantes de rim e córnea lideram as listas de espera no estado. Entre 2012 e 2023, mais de 9.000 pacientes na faixa etária de 18 a 49 anos foram transplantados na Bahia, predominantemente para receber um rim. “Isso se deve à prevalência da doença renal e à existência de tratamentos”, explicou Moura.

Situação de outros tipos de transplantes

Já os transplantes de fígado têm uma fila menor devido à urgência do tratamento. Pacientes que precisam de transplantes de pulmão, pâncreas e coração são transferidos para outros estados, visto que esses procedimentos não estão disponíveis na Bahia.

Restrições de procedimentos na Bahia

O estado interrompeu a oferta de transplantes de pulmão e coração em 2018. Transplantes de pâncreas nunca foram realizados no território baiano.

O cenário atual exige uma análise mais profunda e estratégias efetivas para melhorar tanto a doação quanto a eficiência dos sistemas de transplante na Bahia.

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