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Estudo sugere que relógio biológico pode ser um mito

Descoberta surpreendente: Estudo revela que a percepção do tempo pode alterar nossa capacidade de memorização, desafiando a ideia do “relógio biológico”.

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Tempo

Você já se pegou acordando cedo num dia em que poderia dormir até mais tarde? E mesmo sem o alarme, lá está você, de olho aberto antes das 7h! Muitos diriam que é o relógio biológico fazendo seu trabalho. Porém, pesquisas recentes na Universidade George Mason, na Virgínia, sugerem que a história pode não ser tão simples.

O Dr. Martin Wiener e sua equipe realizaram uma série de experimentos com 170 voluntários para desvendar mistérios do nosso tempo percebido. Os participantes foram divididos para enfrentar diferentes testes, focados em como percebemos o tempo em várias circunstâncias.

Explorando a dilatação do tempo

Os resultados da primeira parte dos testes foram intrigantes. Os pesquisadores descobriram que os participantes acreditavam ter passado mais tempo olhando para imagens de ambientes amplos e organizados do que realmente passaram. Este fenômeno foi chamado de “dilatação do tempo”. Intrigantemente, isso também ajuda a explicar por que sentimos que o tempo arrasta quando estamos entediados.

O impacto na memória

Os experimentos seguintes investigaram como essa dilatação do tempo influencia nossa capacidade de memória. Curiosamente, as imagens que pareciam ter sido vistas por mais tempo foram também as mais lembradas no dia seguinte. Além disso, a pesquisa destacou que certos aspectos, como cores fortes (por exemplo, o vermelho), tendem a permanecer mais em nossa memória do que outros.

A pesquisa propõe que o tempo que sentimos estar olhando para algo pode afetar diretamente o quanto nos lembramos dele. Isto sugere que nossa percepção temporal pode ser mais sobre como interagimos com nossos ambientes do que um relógio interno predefinido. Portanto, aquilo que chamamos de “relógio biológico” pode ser apenas nossa resposta sensorial ao ambiente que nos rodeia.

Embora mais estudos sejam necessários para firmar estas descobertas, o conhecimento já aponta para uma conclusão útil: talvez valha a pena arrumar o quarto antes de tentar dormir um pouco mais. Quem sabe um ambiente menos caótico não é o segredo para “enganar” nossa percepção do tempo?

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