Curiosidades e Tecnologia
DoxiPEP: Explorando os benefícios e riscos da “pílula do dia seguinte” para ISTs
Revelando a DoxiPEP: estratégia preventiva baseada em doxiciclina que promete reduzir riscos de ISTs após contato suspeito.
Com o crescente interesse em medidas preventivas contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), uma nova estratégia vem ganhando destaque: o uso da doxiciclina como profilaxia pós-exposição, conhecida como doxiPEP. Essa abordagem, inspirada nas práticas de prevenção ao HIV, sugere a utilização do antibiótico após um possível contato com ISTs como clamídia, sífilis e gonorreia, em uma tentativa de prevenir a infecção antes que ela se estabeleça.
Doxiciclina, tradicionalmente empregada no tratamento da malária, é administrada de forma experimental para combater as ISTs. Segundo estudos clínicos, a medicação é mais eficaz quando tomada entre 24 a 72 horas após a exposição ao patógeno. No entanto, seu uso fora desses estudos é considerado “off-label”.
O método ganhou popularidade após relatos em redes sociais, como um post no X, anteriormente Twitter, que atraiu a atenção de mais de 3 milhões de pessoas. Neste, um usuário comemorava a chegada de seu fornecimento de doxiciclina, indicando a possibilidade de praticar sexo sem proteção. Apesar disso, especialistas alertam para o uso cauteloso da doxiPEP.
Resultados de pesquisas são promissores, porém variáveis. Um estudo na África do Sul mostrou uma redução significativa nos casos de ISTs bacterianas, enquanto um estudo subsequente com mulheres quenianas em 2024 não replicou esses resultados eficazes. Além disso, a doxiciclina não é eficaz contra ISTs virais, como HIV, hepatites e herpes.
A Dr. Keilla Freitas, infectologista em São Paulo, observa um aumento no interesse pela doxiPEP, especialmente entre indivíduos que já utilizam outras formas de profilaxia, como a PrEP para HIV. Ela enfatiza a importância de avaliar os riscos e benefícios, citando possíveis efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, e sensibilidade à luz, além do risco de inflamação intestinal e o desenvolvimento de resistência bacteriana.
“É crucial não considerar a doxiPEP como uma solução universal. Seu uso deve ser limitado a situações específicas e sempre sob orientação médica,” explica a Dr. Freitas, destacando que a eficácia varia entre os diferentes tipos de bactérias, sendo menos efetiva contra gonorreia devido à resistência natural da bactéria.
A doxiPEP apresenta uma nova frente na luta contra as ISTs, mas como com qualquer tratamento médico, a prudência e supervisão profissional são essenciais para garantir a saúde e segurança dos indivíduos.
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