Domando o calor: Estratégias para reduzir o impacto da alta temperatura na conta de luz

O calor persistente, mesmo após o término do verão, tem levado a um aumento significativo no uso de ventiladores e ar-condicionados, impactando diretamente o orçamento doméstico com elevações nas contas de luz. Mesmo com o outono à porta, as temperaturas elevadas continuam a exigir medidas de resfriamento que resultam em um consumo energético mais alto do que o habitual.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a expectativa é que as tarifas de energia elétrica sofram um aumento de 5,6% em 2024, um valor que supera a inflação prevista de 3,9% pelo setor financeiro. A projeção da Aneel mostra um cenário mais otimista em comparação com o aumento de 5,9% observado no ano anterior, contrariando a previsão inicial de 6,8%.

João Victorino, um especialista em finanças pessoais, ressalta que durante o verão, e agora também em outras estações, há uma tendência natural ao aumento no consumo de energia devido ao uso intenso de aparelhos de climatização. Ele sugere cautela para evitar que este gasto extra desestabilize as finanças pessoais, além de recomendar uma postura consciente em relação ao impacto ambiental do consumo excessivo.

Para enfrentar esse desafio, Victorino propõe várias estratégias práticas: monitorar o padrão de consumo energético doméstico, desconectar aparelhos eletrônicos que não estão em uso, substituir dispositivos antigos por modelos mais eficientes, verificar a elegibilidade para descontos na tarifa de energia e considerar a adoção de fontes de energia alternativas, como a solar.

Além dessas medidas, o especialista enfatiza a importância de manter um orçamento bem planejado, especialmente em períodos de maior consumo, para evitar surpresas desagradáveis ao receber a conta de luz. Segundo ele, o planejamento financeiro é essencial para lidar com despesas inesperadas sem comprometer a saúde financeira.

Ao adotar essas abordagens, os consumidores podem não apenas aliviar a pressão sobre seus orçamentos domésticos, mas também contribuir para a sustentabilidade ambiental, reduzindo o desperdício de energia e incentivando o uso responsável dos recursos naturais