Pesquisadores da Universidade Sorbonne Paris Nord revelaram uma conexão preocupante entre o alto consumo de alimentos ultraprocessados e o aumento do risco de desenvolver insônia crônica. Este estudo, publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, é o primeiro a lançar luz sobre como os ultraprocessados podem afetar negativamente a qualidade do sono.
Embora a relação causal ainda não esteja clara, os resultados sugerem que quanto maior a ingestão desses alimentos, maior o risco de sofrer de insônia persistente. Esse achado é especialmente preocupante considerando os já conhecidos impactos negativos dos ultraprocessados na saúde, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Mais investigações são necessárias
Apesar de elucidativo, o estudo não permite determinar se os ultraprocessados causam diretamente a insônia crônica ou apenas agravam seus sintomas. Por isso, os cientistas enfatizam a necessidade de mais pesquisas para compreender os mecanismos por trás dessa ligação, incluindo:
- Investigações epidemiológicas prospectivas
- Estudos clínicos
- Experimentos controlados
Enquanto isso, é recomendável limitar o consumo de alimentos ultraprocessados e optar por uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, como a dieta mediterrânea, que já foi associada a um menor risco de insônia.