CEO da Disney rejeita fadiga de heróis e destaca sucesso de filmes como Oppenheimer

Num mundo onde os filmes de heróis parecem dominar as salas de cinema, uma pergunta surge com frequência: o público está ficando cansado desse gênero? Bob Iger, CEO da Disney, empresa mãe da Marvel Studios, está aqui para nos tranquilizar com um retumbante “não”. Durante uma recente conferência de telecomunicações e mídia, Iger compartilhou suas perspectivas sobre o estado atual da indústria cinematográfica, apontando que o que realmente importa para os espectadores é a qualidade do filme, independentemente do gênero.

Mesmo em meio a rumores de uma suposta “fadiga de heróis”, Iger destaca como exemplos de sucesso filmes que fogem desse escopo, como “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan. O filme não só se saiu incrivelmente bem em termos de bilheteria, mas também marcou um momento significativo, sendo um dos filmes não-Disney a fazer sucesso comercial significativo nos últimos anos. Isso, segundo Iger, ilustra a contínua fome do público por histórias bem contadas, independentemente de elas envolverem super-heróis ou figuras históricas reais.

No entanto, Iger reconhece que nem todo projeto atende às expectativas da empresa em termos de atração e relevância, levando ao cancelamento de alguns filmes e projetos. Esta decisão sublinha a importância de investir em conteúdo que ressoe verdadeiramente com o público, uma estratégia que Iger pretende continuar seguindo.

Olhando para o futuro, o CEO da Disney está otimista com o line-up de filmes previstos para 2024, mencionando títulos ansiosamente esperados como “Deadpool e Wolverine” e outros grandes lançamentos. A expectativa é que esses filmes, combinando um mix de heróis consagrados e novas narrativas, continuem a cativar audiências globais.

Em última análise, a visão de Iger ressalta a crença da Disney na diversidade de histórias como chave para manter o público engajado e entretido, rejeitando a ideia de que os espectadores estejam se cansando de qualquer gênero específico, desde que as histórias sejam contadas com paixão e excelência.