Uma jovem de 20 anos, identificada como Carolina Barretto, viveu uma experiência incomum após a migração de seu anticoncepcional, o Implanon, para o pulmão. O fato ocorreu durante a rotina de troca do dispositivo, que normalmente tem a validade de três anos.
Carolina implantou o Implanon em abril de 2020, seguindo recomendação médica. Este método é conhecido por sua alta eficácia e baixo risco de falhas. O custo do procedimento, na época, foi de R$ 1.800. Apesar de estar ciente dos possíveis efeitos colaterais, como o sangramento, a jovem não esperava a migração do dispositivo.
Durante a consulta para remoção do anticoncepcional, a médica de Carolina não conseguiu localizar a haste do Implanon no braço esquerdo, onde havia sido inserido. Diante dessa situação, foram solicitados exames adicionais, incluindo ultrassom, ressonância magnética e, finalmente, uma tomografia do tórax. O exame revelou que o dispositivo estava alojado na artéria lobar do pulmão esquerdo.
Antes da descoberta, Carolina relatou ter sentido fortes dores nas costas, além de tontura, vertigem, visão escurecida e aumento da frequência cardíaca. Esses sintomas a motivaram a buscar orientação médica imediata.
A solução para o problema foi uma cirurgia realizada em outubro do último ano. A operação foi bem-sucedida e, felizmente, Carolina não teve sequelas. Os médicos informaram que, caso desejasse, ela poderia optar por inserir o Implanon novamente.
