Curiosidades e Tecnologia
Campanha “Twitter apoia massacres” se torna viral na plataforma
Nesta terça-feira (11), a hashtag “Twitter apoia massacres” ganhou força e se tornou o segundo assunto mais comentado na plataforma, com cerca de 4.500 publicações. Isso aconteceu durante a reunião entre representantes das maiores redes sociais e o Ministério da Justiça, após o Twitter se recusar a tirar posts que faziam apologia à violência em escolas.
No entanto, apesar do crescente engajamento, a campanha desapareceu misteriosamente dos trending topics após algumas horas de destaque. De acordo com uma análise da Núcleo dos Dados do Twitter, até as 16h havia cerca de 28.000 tweets com mais de 4,7 milhões de visualizações.
Os usuários que levantaram a frase “Twitter apoia massacres” com fortes críticas a Elon Musk acusam a empresa de censura. Aparentemente, a plataforma teria tomado a decisão de retirar a campanha dos trending topics, o que é visto como uma tentativa de silenciar os usuários que criticam a postura do Twitter em relação à violência em escolas.
Essa iniciativa dos usuários não é isolada e faz parte de uma onda crescente de pressão sobre as redes sociais para que tomem medidas mais enérgicas contra a disseminação de discursos de ódio e violência. O massacre ocorrido em uma escola em Suzano (SP) em 2019, por exemplo, gerou uma série de discussões sobre a responsabilidade das redes sociais na disseminação desse tipo de conteúdo.
Ao mesmo tempo, a atitude do Twitter em se recusar a tirar posts que faziam apologia à violência em escolas reforça a preocupação com a falta de transparência das plataformas em relação às suas políticas de moderação de conteúdo. Afinal, as redes sociais têm um papel importante na formação da opinião pública e na disseminação de informações, e, portanto, precisam ser responsáveis na gestão desse processo.
Procurado pela imprensa, o Twitter não se manifestou sobre o assunto. No entanto, a ação dos usuários mostra que a pressão por transparência e responsabilidade por parte das redes sociais não vai diminuir tão cedo. A campanha “Twitter apoia massacres” é mais uma demonstração da força dos usuários nas redes sociais e do papel que essas plataformas têm na construção da opinião pública.
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