Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a circulação de três marcas de café adulterado. O chamado café “fake” foi considerado fora dos padrões de qualidade por conter material impróprio para o consumo e a substância tóxica ocratoxina A (OTA).
O perigo da ocratoxina A
Você sabe o que é a ocratoxina A? Ela é uma toxina produzida por certos tipos de fungos. Essa substância é um metabólito secundário tóxico e preocupa especialistas pela possibilidade de fazer mal à saúde.
Quais os riscos para a saúde?
Pesquisas indicam que a ocratoxina A pode causar danos sérios. Em animais, estudos mostram ligação com problemas renais e até tumores nos rins.
Para humanos, os efeitos ainda são menos claros, mas há registros associando a exposição à OTA com doenças renais. Cuidar da saúde e evitar substâncias tóxicas é sempre importante, não é mesmo?
Anvisa retira produtos de circulação
A Anvisa decidiu proibir três marcas específicas: Melissa, Pingo Preto e Oficial. Elas não podem mais fabricar, vender ou fazer propagandas de seus produtos.
A proibição aconteceu após vistorias encontrarem a toxina ocratoxina A nos produtos. Por isso, todos os lotes dessas marcas devem ser recolhidos e descartados por quem já comprou.
As marcas já tinham sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura. Além da toxina, os cafés tinham sujeiras e outras impurezas em níveis acima do permitido pela lei brasileira.
Outro ponto encontrado foram as irregularidades nos rótulos. As embalagens falavam em “polpa de café” ou “café torrado e moído”, mas usavam ingredientes de qualidade bem inferior. Essa é a razão de serem chamados de “café fake”.