O Brasil assumiu o primeiro lugar no ranking de países com a maior proporção da população autodeclarada LGBT+, segundo a pesquisa “Global Advisor – LGBT+ Pride 2023”, conduzida pela Ipsos, organização líder em pesquisa de mercado. A pesquisa, que entrevistou indivíduos em 30 países, revelou que 15% dos entrevistados brasileiros se identificam como parte da população LGBT+, ultrapassando a média global de 9%.
Geração Z influencia números do Brasil
Um dado notável é que o número do Brasil foi significativamente impulsionado pela chamada “Geração Z”, composta por indivíduos nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010. Dentre estes, 32,8% responderam se identificar com alguma das orientações sexuais ou identidade de gênero descritas na pesquisa. Este fato evidencia a evolução das atitudes sociais em relação à identidade sexual e de gênero, principalmente na geração mais jovem.
A diversidade da população LGBT+ no Brasil
Dentre os brasileiros que se autodeclaram LGBT+, 7% se identificam como bissexuais, 5% como lésbica, gay ou homossexual, 1% como pansexual ou onisexual e outro 1% como assexual. Estes dados destacam a diversidade dentro da própria comunidade LGBT+ no Brasil.
Comparação com outros países
Após o Brasil, Espanha (14%), Suíça (13%), Holanda (12%) e Grã-Bretanha (12%) ocupam os lugares mais altos do ranking. No outro extremo, os países com as menores proporções de população autodeclarada LGBT+ são Coreia do Sul (7%), Irlanda (6%), Polônia (6%), Japão (6%) e Peru (4%).
A pesquisa “Global Advisor – LGBT+ Pride 2023” da Ipsos entrevistou um total de 22.514 pessoas em todo o mundo. No Brasil, a coleta de dados foi realizada entre 17 de fevereiro e 3 de março de 2023, com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais.
Essas descobertas sublinham o papel de liderança do Brasil na promoção da diversidade sexual e de gênero e ressaltam a importância de políticas e programas que garantam os direitos e a segurança da população LGBT+. A pesquisa também destaca a necessidade contínua de pesquisa e dados em todos os países para informar e influenciar as políticas públicas e a aceitação social da comunidade LGBT+.
