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Bahia ocupa o 3º lugar em notificações de violência contra pessoas em situação de rua

Salvador é a quarta cidade com o maior número de pessoas em situação de rua, enquanto a Bahia representa 11% do total de casos notificados de violência.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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IMAGEM ILUSTRATIVA

A Bahia aparece como o terceiro estado com o maior número de notificações de violência contra a população em situação de rua, de acordo com dados coletados até dezembro de 2022. O estado representa 11% do total de notificações nessa categoria, ficando atrás apenas de Minas Gerais (22%) e São Paulo (23%).

Perfil das vítimas

O relatório “População em Situação de Rua – Diagnóstico com base nos dados e informações disponíveis em registros administrativos e sistemas do governo federal” destaca que homens negros e jovens são as principais vítimas desse tipo de violência. Pessoas pretas (14%) e pardas (55%) representam 69% das vítimas. A faixa etária mais atingida varia de 20 a 29 anos (26%), seguida por 30 a 39 anos (25%).

Vulnerabilidade entre mulheres e pessoas com deficiência

Surpreendentemente, embora as mulheres representem apenas 13% do total de pessoas em situação de rua, elas são vítimas de 40% dos casos de violência notificados. Além disso, 14% das vítimas em 2022 possuíam algum tipo de deficiência ou transtorno. As mulheres transexuais foram a identidade de gênero mais frequentemente registrada entre as vítimas.

A situação em Salvador

Em números absolutos, Salvador, a capital da Bahia, registrou 7.909 pessoas em situação de rua cadastradas no Cadastro Único, tornando-se a quarta maior cidade do país nesse quesito. Os 10 municípios com o maior número de pessoas nessa situação somam 48% da população em situação de rua no Brasil.

Objetivo do relatório

O relatório foi elaborado com o objetivo de fornecer informações que possam subsidiar o diagnóstico e as intervenções governamentais em políticas públicas destinadas a essa população. Ele detalha dados relacionados à saúde, assistência social e outros serviços.

Para mais informações, acesse o site oficial do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

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