Um ataque hacker comprometeu os sistemas de uma empresa que presta serviços a bancos brasileiros na última semana de junho de 2025, expondo vulnerabilidades críticas na infraestrutura financeira do país. A Polícia Federal investiga o caso, enquanto especialistas alertam para a necessidade de reforçar a cibersegurança.
Contexto do ataque hacker
Na terça-feira, 1º de julho de 2025, a Polícia Federal confirmou a investigação de um ataque cibernético contra uma empresa terceirizada que fornece tecnologia para instituições financeiras. A ação criminosa resultou no vazamento de senhas e dados sensíveis, impactando operações bancárias. A empresa, cuja identidade não foi revelada, teve seus serviços parcialmente suspensos pelo Banco Central (BC) até a correção das falhas.
“O ataque expôs fragilidades que podem comprometer a confiança no sistema financeiro”, alertou Amit Singh Kalley, especialista britânico em segurança digital, em entrevista ao UOL.
Investigação e medidas imediatas
A Polícia Federal trabalha para identificar os responsáveis pelo ataque hacker. Segundo fontes do Jornal Nacional, os criminosos exploraram brechas em softwares desatualizados, permitindo acesso não autorizado aos servidores da empresa. O Banco Central autorizou a retomada parcial das operações da companhia na quinta-feira, 3 de julho, após a implementação de atualizações de segurança.
O BC também emitiu um comunicado recomendando que bancos reforcem seus protocolos de proteção contra ameaças cibernéticas. A instituição destacou que não houve registro de prejuízo direto aos clientes até o momento, mas a investigação segue para avaliar o alcance do vazamento.
Repercussão e alertas de especialistas
O ataque hacker gerou preocupação entre especialistas em cibersegurança. De acordo com o portal Metrópoles, profissionais do setor apontam que a dependência de terceiros para serviços tecnológicos aumenta os riscos de incidentes. Eles defendem a adoção de padrões mais rigorosos de proteção, como autenticação multifator e monitoramento contínuo de sistemas.
A sociedade brasileira também reagiu ao caso. Nas redes sociais, usuários cobram maior transparência das instituições financeiras e do governo sobre a segurança de dados pessoais.
Estado atual da situação
A empresa afetada pelo ataque hacker continua sob supervisão do Banco Central, enquanto a Polícia Federal avança na apuração. Não há prazo para a conclusão das investigações, mas o BC garante que medidas preventivas estão sendo implementadas para evitar novos incidentes. Especialistas reforçam que o caso serve como alerta para a urgência de investimentos em cibersegurança no setor financeiro.