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Aspirina pode limitar avanço do câncer colorretal, revela estudo

Estudo revela que uso prolongado de aspirina pode ajudar a impedir a propagação do câncer colorretal.

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Aspirina

A aspirina, conhecida por todos como um simples alívio para dores de cabeça, de dente e febre, esconde benefícios que vão além do trivial. Segundo estudos recentes, o uso contínuo deste medicamento pode ser um forte aliado contra o câncer colorretal.

Originariamente, preocupações sobre o risco de hemorragias causadas pelo consumo recorrente de aspirina fizeram com que médicos fossem cautelosos. No entanto, essa visão está mudando. O medicamento está agora sendo reconhecido por possíveis efeitos benéficos na luta contra este tipo específico de câncer.

Entendendo os benefícios

Pesquisas indicam que uma dose regular e baixa de aspirina está diretamente relacionada a um menor avanço do câncer colorretal. Uma pesquisa anterior, conduzida por cientistas da Harvard, revelou que o uso regular desse remédio poderia reduzir em até 11% os casos de câncer colorretal e 8% o câncer gastrointestinal anualmente nos Estados Unidos.

Um estudo mais recente, realizado na Itália, voltou a ser foco de análises. Ele demonstrou que pacientes que utilizam aspirina tendem a ter uma proporção menor de neutrófilos – células essenciais na defesa do organismo. A redução dessas células é vantajosa, uma vez que elas podem influenciar positivamente na redução da morbidade e na eficácia dos tratamentos de câncer.

Esses resultados sugerem que a aspirina não apenas alivia sintomas menores de saúde, como também pode ser parte crucial no tratamento de doenças mais graves, atuando para fortalecer as defesas primárias do corpo contra o avanço do câncer.

Ainda existem desafios a serem superados, especialmente relacionados aos efeitos a longo prazo do uso da aspirina em pacientes com câncer. Contudo, por agora, os pesquisadores estão otimistas sobre a utilização deste medicamento comum como um tratamento complementar na luta contra o câncer.

Portanto, enquanto o aspirina continua disponível nas prateleiras das farmácias como um remédio para dores comuns, sua capacidade de enfrentar uma das doenças mais desafiadoras é cada vez mais evidente e promissora.

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