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Apple enfrenta reduções de classificação e previsões pessimistas no início de 2024

Apple enfrenta rebaixamentos de Barclays e Piper Sandler e cortes de preço-alvo após vendas fracas do iPhone 15, pressionando ações.

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Nas últimas semanas, a gigante tecnológica Apple Inc. tem enfrentado desafios significativos no tocante à sua avaliação por parte de instituições financeiras renomadas. Um novo rebaixamento de sua classificação de investimento foi feito, marcando o segundo da série em uma semana.

Após a redução de sua recomendação pelo Barclays há poucos dias, a Apple enfrenta agora outra reavaliação por parte do Piper Sandler. Este banco de investimentos alterou a recomendação de compra de suas ações de “overweight” para “hold”, uma classificação neutra. Adicionalmente, o preço-alvo atribuído à Apple por essa instituição foi reduzido em 15 dólares americanos.

Esse segundo rebaixamento vem após observações atentas sobre as vendas consideradas insuficientes do iPhone 15. Analistas especulam que esse resultado possa antecipar repercussões para o lançamento futuro do iPhone 16. Importante mencionar também que, com essas recentes avaliações, o Itaú BBA aderiu ao movimento de rebaixamento das ações da companhia.

O novo preço-alvo definido pelo Piper Sandler estabeleceu as ações da Apple em 205 dólares americanos. Isso ocorre em um contexto onde a média das estimativas de preço-alvo para a empresa está em torno de 200 dólares americanos, com o Barclays apresentando uma redução ainda mais significativa.

Como resultado dessas ações de reclassificação, os papéis da Apple sofreram uma desvalorização de 1,4%, o que provocou uma diminuição de quase 170 bilhões de dólares americanos no valor de mercado da empresa apenas na primeira semana de 2024.

Apesar desses reveses, a Apple mantém-se como a corporação mais valiosa do mundo em termos de capitalização de mercado, ultrapassando os 2,8 trilhões de dólares americanos. As quedas recentes representaram uma redução de apenas 8% em relação ao preço de fechamento mais alto já alcançado pela companhia, registrado em dezembro.

Observadores do mercado também realçam que existe um conjunto de pelo menos 27 analistas financeiros que mantêm uma recomendação de “buy” ou superior para as ações da Apple. No entanto, preocupações persistem em relação às projeções para o primeiro semestre de 2024 e ao impacto das questões macroeconômicas na China sobre a demanda pelos produtos da empresa.

Essa situação é agravada pelo contexto de desaceleração geral da demanda na China, que vem desde o início do ano anterior, e pelo surgimento de competidores como a Huawei, após seu ressurgimento no mercado de dispositivos móveis.

Além dos rebaixamentos e ajustes em preços-alvo, as ações da Apple agora apresentam uma propensão para recomendações menos otimistas, um fato que não se observava há dois anos, de acordo com dados compilados pela LSEG.

Esses acontecimentos têm grande relevância para os investidores e para o mercado de dispositivos móveis mundial, refletindo a sensibilidade das avaliações de grandes empresas tecnológicas a fatores econômicos globais e regionais.

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