A Anthropic, avaliada em US$ 183 bilhões, anunciou um plano ambicioso: triplicar sua equipe internacional e quintuplicar o time de IA aplicada em 2025. É uma movimentação clara para crescer fora dos Estados Unidos e disputar espaço com nomes como OpenAI, Microsoft e Google.
Expansão e adoção
Em apenas dois anos, a base de clientes corporativos saltou de menos de 1.000 para mais de 300.000, impulsionada pelo uso dos modelos da família Claude. Quase 80% desse uso vem de fora dos EUA. Países como Coreia do Sul, Austrália e Cingapura têm uma adoção per capita até superior à dos Estados Unidos.
“Mesmo sem presença física significativa em regiões como Europa e Japão, já temos negócios muito relevantes lá”, disse Paul Smith.
Casos de uso práticos
Um exemplo concreto: a farmacêutica Novo Nordisk usou o Claude para encurtar uma fase de análise no desenvolvimento de medicamentos de três meses para poucos dias. Isso mostra como a tecnologia pode acelerar processos que, antes, consumiam muito tempo.
Novos polos e contratações
Como parte da expansão, a Anthropic anunciou:
- Abertura do primeiro escritório na Ásia, em Tóquio.
- Mais de 100 vagas em Dublin e Londres.
- Criação de um centro de pesquisa em Zurique.
A iniciativa ficará a cargo de Chris Ciauri, ex-Google Cloud e Salesforce, que busca parcerias com governos do G20 e grandes corporações.
O que isso significa
Na prática, a movimentação visa consolidar a presença internacional da empresa e acelerar tanto o desenvolvimento quanto a aplicação comercial das suas tecnologias de IA. Em outras palavras: mais gente, mais centros, e mais foco em levar soluções prontas para empresas ao redor do mundo.