Alerta laranja: Inmet prevê tempestades e rajadas de vento em 12 estados

De acordo com informações emitidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma condição de instabilidade atmosférica colocou 12 estados brasileiros em estado de alerta laranja para ocorrência de tempestades e fortes rajadas de vento. A situação é monitorada tanto pelas autoridades estaduais quanto pelas municipais, que estão em alerta para possíveis consequências adversas.

Os estados afetados incluem Espírito Santo, Rondônia, áreas do Amazonas, Acre, Pará, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e o Distrito Federal. A previsão indica que o final do dia de hoje e a próxima sexta-feira (5) trarão chuvas intensas para essas regiões. Os fenômenos climáticos deverão persistir até domingo, dia 7 de janeiro.

Segundo o Inmet, os volumes de chuva podem variar entre 50 a 100 milímetros, acompanhados de rajadas de vento que podem atingir velocidades de 60 a 100 km/h. Alerta-se também para o potencial de alagamentos, queda de árvores e interrupção no fornecimento de energia elétrica em áreas específicas.

Notifica-se que locais como São Paulo terão precipitações, porém de forma isolada. No caso dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, espera-se chuva predominantemente nas zonas litorâneas.

A explicação para as chuvas persistentes e intensas está associada à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), um fenômeno que ocorre pela união de massas de ar úmidas que provém do Oceano Atlântico com frentes frias e correntes de ar originárias da região amazônica, formando um extenso corredor de nuvens e precipitações que atravessa o país, desde a Amazônia até o Sudeste. A presença da ZCAS é comumente marcada por períodos prolongados de chuva e céu encoberto, acarretando também um aumento nos riscos de alagamentos e deslizamentos de terra.

Para o mês de janeiro, as projeções climáticas já sinalizavam chuvas acima da média e temperaturas elevadas. Diante disso, recomenda-se cautela e atenção às orientações das autoridades locais, em especial para as comunidades situadas em zonas de risco, bem como a prática de prudência por parte da população em geral.